Ancelotti, em coletiva na seleção brasileira (Rafael Ribeiro - CBF)
Carlo Ancelotti vê o Brasil com ótimas opções para organizar o jogo no meio-campo. Ao longo dos primeiros dias à frente da seleção, o italiano vem conhecendo de perto o talento de Gerson, titular absoluto e crucial para Filipe Luís no Flamengo. Neste cenário, além de contribuir na construção ofensiva, o ‘Coringa’ pode ajudar o treinador através da qualidade de atuar entre linhas e desmontar a marcação adversária
“Essa equipe, em sua característica, tem qualidade no meio porque o Gerson é um jogador com muita qualidade não somente para o jogo de construção, mas também no jogo entre linhas. O Bruno (Guimarães) está bastante acostumado a jogar… cada jogador tem suas características.”, disse Ancelotti, em coletiva de imprensa.
Assim como Gerson, Andrey Santos está encantando Ancelotti nos treinos. Após uma ótima temporada no Strasbourg, da França, o volante formado no Vasco vai retornar ao Chelsea repleto de moral para buscar espaço entre os titulares. Admitindo que não conhecia o jovem de 21 anos, o técnico do Brasil enxerga um meio-campista completo capaz de ajudar o Brasil.
“Andrey Santos é um jogador de muita qualidade e que eu conhecia muito. Tenho visto nesses últimos dias e me parece um meia completo. O Andreas também (está) muito bem.”, prosseguiu.
Ancelotti destaca talento de Estêvão
Na sequência, Ancelotti quis enfatizar o nível atingido por Estêvão. Incluindo o atacante do Palmeiras ao lado de Matheus Cunha e Vinícius Júnior, o comandante tem a missão de conciliar o talento dos jogadores com um esquema tático eficiente. Levando em conta o estilo de imposição física do Equador, não será fácil encontrar o encaixe ideal logo na estreia.
“Criatividade não vai ser um problema porque, na frente, também temos jogadores com uma criatividade enorme, como Vinícius Júnior, Matheus Cunha e Estêvão, que tem muitas qualidades. O problema é combinar criatividade com uma boa organização e o trabalho de grupo.”, afirmou.
Exigência no padrão de jogo
Em relação ao sistema defensivo, Ancelotti espera que todos os jogadores se esforcem ao máximo na partida pelas Eliminatórias. Apesar da superioridade técnica do Brasil, o italiano sabe que apenas o talento com a bola nos pés não é suficiente para vencer o Equador e somar três pontos fora de casa.
“Creio que competir, ganhar, tentar ganhar tem que fazer uma partida completa, não só pensar no ofensivo. Não dá para fazer só uma coisa boa. Creio. Creio que o ofensivo vamos fazer bem pela criatividade que temos. A defensiva temos que ter uma equipe solidária, que compete, luta, trabalha junto. Os dois aspectos são importantes.”, externou.

