Home Futebol Ancelotti valoriza sacrifício tático de Richarlison no empate do Brasil contra o Equador: “Trabalho com muito compromisso defensivo”

Ancelotti valoriza sacrifício tático de Richarlison no empate do Brasil contra o Equador: “Trabalho com muito compromisso defensivo”

Treinador considera que, assim como Gerson, o camisa 9 da seleção mostrou um grande comprometimento para auxiliar os volantes, laterais e zagueiros

Bruno Romão
Bruno Romão atua como redator do Torcedores.com na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Ancelotti valoriza sacrifício tático de Richarlison no empate do Brasil contra o Equador: “Trabalho com muito compromisso defensivo”

Ancelotti, em coletiva na seleção brasileira (Rafael Ribeiro - CBF)

Carlo Ancelotti fez questão de enaltecer o papel tático de Richarlison em Equador 0 x 0 Brasil. Embora o atacante tenha passado em branco, situação que rendeu críticas nas redes sociais, o esforço praticamente inesgotável de ajudar na marcação agradou o técnico. Neste cenário, houve um forte desgaste, motivo pelo qual Matheus Cunha entrou em campo na segunda etapa.

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“Creio que as condições foram complicadas para fazer um jogo combinado. Poderia ter sido melhor na frente, mas temos que também levar em conta a força do rival. O Equador jogou uma boa partida, assim como nós. O que falamos antes da partida, eles tentaram fazer. A equipe jogou bem. Na minha opinião, não cedemos oportunidades claras a uma equipe forte.”, disse Ancelotti, em coletiva de imprensa.

“Foi uma partida muito boa a nível defensivo, vi a equipe melhor com a bola, com um jogo um pouco mais fluído. As substituições foram para dar mais energia. Richarlison e Gerson trabalharam muito forte com muito compromisso defensivo, as mudanças foram para dar mais energia para a equipe, apenas isso.”, acrescentou.

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Condições na estreia de Ancelotti

Além da falta de entrosamento, causada pelo curto período de trabalho, o Brasil enfrentou o forte calor do Equador. Na visão de Ancelotti, as condições do gramado também não estavam adequadas para o desempenho projetado antes da partida. Mesmo assim, o nível físico mostrado pelos jogadores, que não enfrentaram a altitude, também ganhou o reconhecimento do italiano.

“O Equador defendeu bem, não foi tão simples achar espaço entrelinhas, dificuldade na saída, nem sempre tivemos a bola limpa no último terço. Não quero colocar desculpas, mas o campo não foi tão simples de se jogar nestas condições. As viagens aqui são maiores, isso te penaliza um pouco. A nível físico, as duas equipes estiveram muito bem. Se tivermos que jogar na altitude, não sei o que poderia acontecer.”, afirmou.

Sentimento em dirigir o Brasil

Dono de uma carreira repleta de momentos históricos, Ancelotti, após vários anos no futebol, sentiu uma sensação nova. Empolgado com o atual projeto focado no ciclo de Copa do Mundo, o comandante da seleção aproveitou para ressaltar o privilégio atrelado ao trabalho de recolocar a seleção nos eixos.

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“Minha primeira partida comandando uma seleção, meu coração sentiu algo especial. Estive no banco em mais de 1800 partidas e esta foi especial. Creio que posso fazer uma avaliação desse primeiro período, fiquei feliz com a recepção. Me sinto encantado em trabalhar com a CBF e, para mim, é um presente estar aqui.”, externou.

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