Home Vôlei “A minha vida estava sem cor”, diz Fernanda Venturini sobre depressão após aposentadoria no vôlei

“A minha vida estava sem cor”, diz Fernanda Venturini sobre depressão após aposentadoria no vôlei

Esposa do técnico Bernardinho conta que interferiu para marido não concorrer ao governo do estado do Rio de Janeiro nas eleições de 2018

Patrick Monteiro
Repórter do Torcedores com passagens por: jornal O Fluminense (Niterói/RJ) e diário Lance. Comentarista e narrador na extinta Rádio Fluminense AM 540, onde apresentou os programas "Futebol Internacional" e "Jornada Esportiva". Ex-colunista do site Chelsea Brasil. Cobriu, in loco, a Copa do Mundo FIFA 2014, incluindo a grande final (Alemanha x Argentina), entre outros eventos, como Rio Open de tênis, Copa Brasil de Vela e Conmebol Libertadores.

Nas listas dos principais nomes da história do vôlei brasileiro certamente constam o de Fernanda Venturini. Contudo, depois de mais de duas décadas, um dia chegou ao fim a carreira dentro das quadras. Momento de dificuldade emocional para a maioria dos atletas. Não foi diferente com ela. Em entrevista à revista “Páginas da Gávea”, a ex-levantadora detalhou o processo após o adeus aos jogos e competições.

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“Quando parei de competir, tive depressão. Tomava remédios, mas a tristeza que sentia não passava. A minha vida estava sem cor. Adorava a pressão de jogar no campo do adversário”, contou.

Nas últimas eleições, foi especulado que o técnico Bernardinho, marido de Fernanda, concorreria ao cargo de governador do Rio de Janeiro. Filiado ao Partido Novo, o multicampeão por clubes e Seleção Brasileira acabou não indo para as urnas. A própria esposa do treinador do Rio de Janeiro Vôlei Clube (SESC-RJ) interferiu na decisão de não entrar no ramo.

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“Você acha que uma pessoa correta pode entrar na política no Brasil atualmente? Interferi colocando o meu ponto de vista, pois o conheço muito bem e sabia que se ele entrasse na política eu iria perdê-lo. Bernardinho ficaria doente quando tivesse que conviver com corruptos e com gente que ele não confiasse. Acredito que ele possa ajudar, mas não estar à frente”, explicou Venturini, que defendeu clubes como Vasco, Unilever, Rexona/Ades, A.D.C. Finasa, A.D.C. BCN, Rexona/Curitiba e C.A.V. Murcia.

 

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