Em termos de mercado, o Fortaleza foi um dos times que integram a elite nacional que menos se mexeram em contratações. Em entrevista coletiva após o empate frente a equipe do Vitória neste sábado (25), pela abertura da Copa do Nordeste, o técnico Rogério Ceni, revelou que desde o fim do ano passado entregou uma lista com nome de oito atletas almejados para esta temporada, contudo, nenhuma negociação se concretizou.
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“Salários muito altos ou não temos o montante para o valor da transação, mas já escolhemos faz 30 ou 40 dias”, disse o treinador do Leão do Pici.
Segundo Ceni, apesar do clube observar mais de perto o mercado sul-americano, não há grandes expectativas para se viabilizar alguma contratação do tipo. O motivo? O alto valor do dólar.
“Sempre olhamos, na maioria colombianos, equatorianos, um argentino ou outro, mas o problema é que o dólar é uma moeda cara. Tá tudo muito caro, jogadores estão ganhando bem, transações cada vez mais pesadas, empresários interferindo muito no futuro dos atletas”, analisa Ceni.
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Antes mesmo da estreia oficial em 2020, o treinador já havia lamentado o fato do clube cearense ter se movimentado pouquíssimo no mercado.
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“O início da temporada é muito puxado, estamos encerrando a pré-temporada. Infelizmente, no quesito contratações, não conseguimos evoluir muito. No setor ofensivo, perdemos quatro jogadores de velocidade, fomos no mercado buscar os jogadores e não conseguimos essas contratações que eu tinha passado para o clube. Vamos tentar, dentro da situação que nós temos, fazer um time alternativo, diferente, até que a gente consiga executar essas contratações. É um Fortaleza com menos opções no ataque do que no ano passado, temos que naturalmente mudar o jogo porque não tem esses homens de velocidade”, declarou o treinador do Leão, em entrevista à Jovem Pan Esportes.
