A chegada de Rafael Dudamel ao Atlético-MG obrigou a diretoria a fazer algumas mudanças na comissão técnica. O venezuelano trouxe consigo mais quatro profissionais. Nesta semana, Rui Costa explicou que a decisão era necessária para não gerar mais despesas.
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O caso mais comentado é o de Adílson. Ex-volante do Atlético, ele precisou em 2019 interromper a carreira por conta de problemas cardíacos. Na ocasião, o Galo convidou para ser auxiliar técnico. Devido ao cenário atual, não deve seguir na função em 2020.
– O Adilson não foi demitido. Ele tem um vínculo de atleta com o clube, até 31 de dezembro de 2020, que não pôde ser cumprido nem por culpa dele, nem por culpa nossa. Ele teve uma cardiomiopatia que impede ele de jogar. Vou repetir o que disse em junho: eu disse que era importante ele estar perto do grupo naquele momento, que era o momento mais duro para ele, e ele ia experimentar a função de auxiliar. E isso seria até o fim do ano. Foi o que ele fez. E este ano, quando trazemos uma comissão técnica que traz quatro profissionais, eu tenho que (ajustar) – explicou Rui.
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Anteriormente, o Atlético também desligou Daniel Félix, responsável pela preparação física dos jogadores.
“Precisei abrir mão de um profissional, que é um dos grandes preparadores físicos do Brasil, que é o Daniel (Félix), que foi trazido por mim, porque não havia como ter dois preparadores físicos. O Atlético não pode sobrepor peças. Isso tem custos. Comuniquei ao representante do Adilson que, conforme eu havia dito, ele não poderia mais estar no campo. E agora o assunto é de outra ordem. Agora o assunto é discutir como será feita a rescisão de forma com que ele não tenha prejuízo”, concluiu.
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