Home Outros Esportes Ex-São Caetano, Adhemar relembra quando recusou convite para jogar na NFL: “Hoje eu faria diferente”

Ex-São Caetano, Adhemar relembra quando recusou convite para jogar na NFL: “Hoje eu faria diferente”

Potência do chute atraiu os olhares do Tampa Bay Buccaneers, que convidou Adhemar para jogar na NFL após a aposentadoria no futebol

Daniel Gois
Estudante de jornalismo da Universidade Católica de Santos. No Torcedores desde janeiro de 2017, escreve sobre futebol, basquete, formula 1 e eventualmente games.

Maior artilheiro da história do São Caetano com 68 gols, o ex-atacante Adhemar foi convidado para jogar na NFL em 2006, quando pendurou as chuteiras. A força do seu chute atraiu o interesse do Tampa Bay Buccaneers, que fez uma proposta para o atleta jogar como kicker.

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Na época, as questões burocráticas e a exigência de jogar pelas universidades americanas fizeram com que Adhemar recusasse a proposta. O ex-atacante conta, em entrevista à TV Torcedores, que teria agido de outra forma nos dias atuais.

“Eu tive um convite em 2006, logo que eu parei, de tentar alguns chutes de 50 jardas. O empresário americano ficou maluco porque de dez chutes eu acertei 9, e de 50 jardas não é fácil. E eu também joguei a liga aqui em São Paulo e tive um field goal convertido. É mais fácil que no futebol, não tem goleiro e ainda vale três”, afirma Adhemar.

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“Tiveram algumas partes burocráticas, porque para você entrar na NFL você tem que ser draftado, você tem que jogar na universidade para você receber o convite da equipe profissional. Então, eu recém aposentado do futebol, preferi ficar quietinho”.

Revelado pelo Estrela Esporte Clube, Adhemar ganhou destaque com a camisa do São Caetano, que defendeu durante três períodos (1997 a 2001, 2002 a 2004 e 2006). Teve passagem pelo Stuttgart, da Alemanha, e também por Seongnam (Coreia do Sul) e Yokohama Marinos (Japão).

“Hoje minha decisão seria diferente”, diz Adhemar sobre a NFL. “Depois que você vê todo o business, o marketing que tem numa NFL e óbvio, fora a parte financeira também e o crescimento do esporte hoje do futebol americano no mundo, minha decisão seria bem diferente”.

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