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Horas depois da Major League Baseball anunciar as punições dadas ao Houston Astros pelo escândalo de “roubo de sinais” durante a temporada 2017, a franquia se manifestou. O atual vice-campeão da MLB confirmou nesta segunda-feira (13) através de seu proprietário, Jim Crane, as saídas do técnico A.J Hinch e do General Manager, Jeff Lunhow.
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As demissões ocorreram após a MLB anunciar que ambos estariam suspensos até o final da World Series de 2020. Outras punições foram aplicadas a franquia, como uma multa de US$ 5 milhões e perdas de escolhas no draft de 2020 e 2021.
“Quando soube, fiquei muito chateado. Queremos estar de acordo com as regras”, disse Crane, sobre as acusações. “Nenhum destes caras implementou ou forçou isso ao sistema. Mas nenhum deles fez nada a respeito. É lamentável e as consequências são severas”, afirmou o dono dos Astros. A equipe ainda não confirmou se contratará outro técnico antes da pré-temporada ou se terá um treinador interino.
Entenda o escândalo
As acusações foram feitas por um ex-jogador dos Astros, o arremessador Mike Fiers. Durante a temporada de 2017, vencida pela equipe de Houston, uma câmera de vídeo que ficava posicionada no centro do estádio antecipava os movimentos do catcher adversário. Após a denúncia, a MLB considerou a atitude como ilegal. Mas apesar de no seu regulamento não constar nada a respeito sobre a atitude, a liga resolveu punir os envolvidos.
Nenhum jogador dos Astros foi suspenso pela MLB pelo ocorrido. Entretanto, novas suspensões podem estar a caminho. Alex Cora, atual técnico do Boston Red Sox e que fazia parte da comissão técnica dos Astros na época, também é acusado do mesmo artifício. Na temporada 2018, Cora teria utilizado a mesma tática em jogos dos Red Sox e poderá ser punido em breve pela MLB.
