As intermináveis tratativas para a realização do GP de Miami estão frustrando Chasey Carey. O CEO da F1 tem buscado nos últimos anos concretizar uma segunda corrida em território estadunidense, porém o acordo parece estar longe de ter fim.
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A ideia de um GP nas ruas da cidade da Flórida já passou por várias transformações, e o plano atual, evitaria usar vias públicas próximas ao Hard Rock Stadium. O período das atividades de pista também seria alterado, para não afetar o horário escolar da região. Porém, mesmo com essas adaptações, grupos locais protestaram contra a corrida durante o Super Bowl LIV, realizado no início de fevereiro.
“Nós sabíamos que os EUA levaria tempo. De um lado, sim, claramente está demorando mais que o esperado. Eu acho que é frustrante de outro porque gastamos muito tempo e sempre parece ter uma interminável complexidade”, disse o Carey, em entrevista ao site Motorsport.com.
“Eu acho que a realidade é que, para nos afirmarmos aqui nos Estados Unidos, é um projeto que levará mais que cinco anos. Sempre dissemos que os EUA não teriam uma mudança grande em dois ou três anos. O objetivo é, entre 5 e 10 anos, ter o país como um mercado significante para nós. Nesse contexto, 12 meses não é tanto assim, mas não deixa de ser menos frustrante”, continuou.
Com a compra do Indianapolis Motor Speedway por parte de Roger Penske, a possibilidade do retorno da categoria ao lendário circuito tornou-se uma realidade. A Fórmula 1 disputou corridas no IMS de 2000 a 2007. No entanto, Carey evitou dar detalhes sobre as conversas que teve com Penske.
“Eu conheço os Penskes, já tive contato com eles. Conheço desde antes deles comprarem Indianápolis. Mas, novamente, provavelmente não vou comentar sobre conversas. Mas estou ciente do interesse. Obviamente é uma pista icônica dentro do mundo do automobilismo. É parte da Tríplice Coroa. Mônaco, Le Mans, Indy. Só isso já confirma sua importância. É uma pista especial no mundo do automobilismo”, encerrou.
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