O Corinthians venceu o Guaraní-PAR por 2 a 1, em Itaquera, em jogo da Libertadores, mas acabou eliminado pelos paraguaios devido ao critério de gols marcados fora de casa. Apesar da queda no torneio, o ex-jogador Casagrande vê pontos positivos no time do técnico Tiago Nunes.
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Durante participação no Globo Esporte nesta quinta-feira (13), o comentarista criticou a atuação do árbitro Néstor Pitana na partida por ter distribuído cartões amarelos no início do jogo e ter errado a marcação de algumas faltas no embate.
– Quando se coloca um árbitro venezuelano, sem experiência, para apitar no Paraguai, e aqui se traz um árbitro dessa qualidade, que minou o time do Corinthians… Não é que roubou nem nada, mas foi minando – disse Casão.
– Dois volantes com cartão amarelo, o goleiro (do Guaraní) merecia tomar cartão por cera. Ele (árbitro) veio sabendo que o goleiro faria isso. Acho que ele foi muito mal no jogo. Falar que foi de propósito não dá para confirmar, mas ele prejudicou o Corinthians com essas coisas, faltinha, cera, cartão amarelo – acrescentou.
Por conta dos cartões dados por Pitana, Pedrinho acabou expulso de campo antes dos 30 minutos do primeiro tempo. O Corinthians, porém, conseguiu sair com dois gols de vantagem para se classificar, mas sofreu gol de falta originado de erro da arbitragem e deu adeus ao sonho do segundo título do torneio sul-americano.
Aliás, o goleiro Cássio foi alvo de questionamentos sobre uma possível falha no gol paraguaio. Entretanto, Casão não viu erro, apontou falha na montagem da barreira e afirmou que o Timão merecia passar de fase já que teve o melhor jogo do ano.
– O cara cavou a falta, foi um erro grosseiro do árbitro – afirmou Casagrande, ao minimizar o comportamento do goleiro Cássio no lance.
– O Corinthians fez a melhor partida do ano. O Luan fez uma partida do jeito que a torcida espera dele. Foi contratado para isso, para fazer a diferença, e fez. O Corinthians deveria passar, mas por mudança de estilo de jogo, perfil do time, jogador… Merecia passar pelo futebol, mas não passou, e não vai mudar nada. O trabalho vai adiante – finalizou.