Ídolo do São Paulo, Hernanes sabe como são as etapas desde a base até o profissional e o caminho do sucesso. Afinal, ele é cria do juniores do Tricolor, atuou no principal em alguns jogos da temporada de 2005, mas precisou sair ao Santo André emprestado no ano seguinte para ganhar experiência e, hoje, vê que tudo valeu a pena.
Cartão de crédito sem anuidade? Abra sua conta Meu BMG agora!
Você conhece o canal do Torcedores no Youtube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram
No duelo do Tricolor neste domingo (9) contra o Santo André, no estádio Bruno José Daniel, pelo Paulistão 2020, o meio-campista de 34 anos revê o clube que o deu espaço para jogar – foram 8 gols em 43 jogos em 2016 – e voltar ao São Paulo com condições de conquistou espaço e explodir no futebol.
“Aquele momento foi muito importante para mim, para a minha carreira, porque quando as coisas não estão legais eu vou lá atrás e lembro desse momento, busco a concentração, aquela força interior”, relembrou o atual camisa 15 do São Paulo, em entrevista ao Esporte Espetacular, da TV Globo.
A boa temporada no Santo André somado a passagem comum do volante Ramalho, que havia sido emprestado pelo time do ABC ao Tricolor, ajudou Hernanes a voltar ao Tricolor. Muricy Ramalho, então, entrou em cena e decidiu testá-lo como segundo volante e não como atacante.
“Quando ele voltou de empréstimo, eu queria vê-lo jogando primeiro para depois lançar no time. O aspirante nosso foi jogar na Índia e eu inclui o Hernanes nesses jogos. Disse ao treinador para por de segundo volante e não deu outra. Ele foi para os dois jogos na Índia e jogou muito”, contou o ex-treinador.
“Na volta, eu perguntei ao treinador como ele foi e disse que tinha ido muito bem. Então, [decidi por para] jogar domingo. Aí, começou a jogar e não saiu mais”, completou.
Hernanes ganhou chance no segundo tempo do clássico San-são, segundo o site Ogol.com.br, que terminou empatado por 1 a 1, no Paulistão de 2007, e se tornou ídolo do São Paulo com gols, assistências, entrega em campo e títulos.
“Ele é um tipo de pessoa que sonha com as coisas e vai atrás. Foi o que aconteceu no começo da carreira dele. Ele sonhou, não desistiu mesmo mudando demais de posição e ser titular do São Paulo. E deu no que deu”, finalizou Muricy.
