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Férias, calendário e prejuízo: presidente do Atlético comenta paralisação

Mandatário do Atlético revelou intenção dos clubes em estender o calendário até o final de dezembro

Eder Bahúte
Jornalista diplomado. Apaixonado por radiojornalismo e esportes em geral. Especialista em nada, mas dá pitaco em tudo. Leitura de biografias, games e séries. Contato: [email protected]

Com o avanço do novo coronavírus, o futebol pelo mundo segue sem previsão do retorno a sua normalidade. Diante deste cenário, aqui no Brasil os clubes planejam antecipar as férias dos jogadores e membros da comissão técnica. Nesta segunda, o presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, fez um balanço do cenário atual.

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“Já deve ser aplicado de imediato a previsão da medida provisória, vamos chamar esse termo, mas não existe, de antecipação das férias coletivas. Todos os clubes devem colocar todos os seus atletas e comissão técnica, tudo ligado ao futebol, em férias coletivas e ao cabo de 30 dias, nós vamos ter esses 30 dias para estar negociando e realizando também um cenário que é incerto. Porque se essa crise demorar dois meses, em junho a gente já está retomando o futebol, mas se ela tiver uma passagem mais demorada, de quatro meses, nós já estamos falando em agosto e é um outro cenário”, disse à TV Galo.

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A respeito do calendário, Sette Câmara disse que os clubes, em reunião com a CBF, tentam esticar as datas até o final de dezembro. Na sequência, os atletas teriam mais um período que de fato poderiam aproveitar com seus familiares. O mandatário pede bom senso de todas as partes, já que trata-se de uma situação completamente atípica.

“Em todas as reuniões estamos envolvendo CBF, essas pessoas estão nos auxiliando também nas nossas conversas para que a gente possa ter um discurso só e a ideia é de ampliar o calendário até o máximo possível, até o dia 30 de dezembro e dar dez dias de efetivas férias. Depois nós daríamos dez dias de férias aos jogadores ali do dia 30 de dezembro ao 10 ou 11 de janeiro e, aí sim seriam férias da família, para o jogador poder realmente sair”.

Prejuízo financeiro

“Estava em uma reunião com outros presidentes abrindo uma linha de negociação com o Sindicato dos Atletas. Não adianta imaginar que o clube sem receita var ter condições de pagar a folha de pagamento sem impactar no orçamento. Temos que nos unir para salvar o futebol brasileiro que corre risco. Está tudo muito nebuloso ainda”, avalia.

“Aqui no Atlético faremos algumas adaptações. A gente estava com uma gordurinha para queimar e vamos ter que utilizar. Nem era uma gordurinha tão grande assim. Vamos tentar adaptar a situação. Tentar parcelamentos. Todo mundo vai passar por isso”, finalizou.

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