Meia do Santos pode completar 250 jogos na carreira se jogar o clássico contra o São Paulo
Revelado pela Portuguesa, Jean Mota chegará ao jogo de número 250 se pisar no gramado do Morumbi
Ivan Storti/ Santos FC
Na noite deste sábado (14), a partir das 19h00, o Santos enfrenta o São Paulo no estádio do Morumbi, em clássico válido pela décima rodada da primeira fase do Campeonato Paulista.
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O Peixe é o líder do Grupo A da competição estadual com 15 pontos, cinco acima do Água Santa, o segundo colocado, que jogou na sexta (13) e foi goleado fora de casa pelo Red Bull Bragantino por 4 x 0. Se vencer o clássico contra o rival da capital, o time da Vila Belmiro se classifica matematicamente para as quartas de final.
Além de valer a presença na fase de mata-mata do Paulistão, o duelo diante dos são-paulinos também pode ficar marcado na carreira do meia santista Jean Mota, que completará 250 jogos como profissional se entrar em campo no estádio do Morumbi.
Eleito o melhor jogador e artilheiro do Campeonato Paulista do ano passado, o atleta de 26 anos perdeu a titularidade na equipe comandada pelo técnico português Jesualdo Ferreira. Na atual temporada, ele atuou somente quatro vezes e ainda não balançou as redes adversárias.
Revelado pela Portuguesa de Desportos, Jean Mota defendeu o clube do Canindé em 48 jogos e marcou apenas um gol. Depois, se transferiu para o Fortaleza e anotou seis gols em 32 partidas, conquistando a Taça dos Campeões e o Campeonato Cearense em 2016. Com contrato assinado junto ao Santos até junho de 2022, o meia tem 15 gols em 160 duelos vestindo a camisa alvinegra.
No início da atual temporada, o jogador comentou em entrevistas sobre o trabalho de Jesualdo Ferreira em comparação ao estilo de seu antecessor, Jorge Sampaoli, e apontou “filosofias muito diferentes” entre os dois treinadores. Ao canal “FOX Sports”, Jean Mota disse em janeiro deste ano que uma proposta de outro clube afetou seu desempenho no segundo semestre de 2019.
“Uma proposta como a que eu recebi no ano passado mexe com a cabeça, principalmente porque poderia resolver a minha vida financeiramente. Mas eu estou em um grande clube e também serviu de aprendizado. Foi uma proposta boa, o presidente (do Santos) não entendeu assim. Depois, a gente se entendeu (…) Isso me prejudicou. Mas foi um aprendizado para o novo momento”, declarou o meia.
