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Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (13), no CT Rei Pelé, o volante Jobson, do Santos, demonstrou preocupação por causa do coronavírus, uma doença respiratória que se espalhou pelo mundo todo e afetou o calendário europeu, com a suspensão de partidas de diversas competições.
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“Essa questão pegou todo mundo de surpresa e não podemos ser os únicos a achar que coisas estão normais e sob controle. A partir do momento que especialistas, voltados para o caso, acham que por enquanto dá para jogar com portões fechadas vamos jogar. Eu tenho filha em casa, preocupação é maior. Procuro me cuidar e cuidar da minha esposa, para que dentro da minha casa não afete em nada”, disse o camisa 8.
Jobson também admitiu ter preferência pela paralisação das competições no futebol brasileiro por conta do coronavírus e afirmou que jogar com portões fechados tem clima de velório.
“Cancelamento talvez seria o que mais debatemos. Abrir estádio dá gasto e não vai ter torcedor para bancar quem trabalha. Paralisação talvez seja o correto, mas não cabe a mim ter que dizer se deve parar ou não”, explicou.
“Portões fechados dificultam espetáculo, fica ambiente de velório ao invés do clima festivo, onde todo mundo quer ficar diante do torcedor pela festa. Vamos procurar manter essa sequência. O último não foi um dos melhores, mas quando não dá na técnica, tem que dar na raça”, completou Jobson.
Em virtude do coronavírus, a Federação Paulista de Futebol determinou que os jogos neste fim de semana na cidade de São Paulo serão com portões fechados. Com isso, o clássico entre São Paulo e Santos, sábado (14), às 19h (de Brasília), no Morumbi, pela 10ª rodada do Estadual, não terá público.
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