Home Futebol Paraná na Libertadores, chance no Palmeiras e redenção na Chape: Caio Júnior completaria 55 anos neste domingo (8)

Paraná na Libertadores, chance no Palmeiras e redenção na Chape: Caio Júnior completaria 55 anos neste domingo (8)

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Relembre a trajetória do treinador, que morreu no trágico acidente aéreo que vitimou 72 pessoas em Medellín, em 2016

Uma das vítimas da tragédia que matou 72 pessoas em Medellín, em novembro de 2016, que ceifou quase o time todo da Chapecoense e vários jornalistas, Caio Júnior completaria 55 anos neste domingo, 8 de março.

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O treinador teve uma carreira ligada ao futebol paranaense desde o início, quando estourou para o futebol brasileiro após uma vitória histórica sobre o Corinthians.

Era ele o comandante do Cianorte no duelo da Copa do Brasil de 2004, quando o Timão perdeu por 3 a 0 para o modesto time do interior do Paraná.

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Caio, porém, começou a vida no futebol ainda como jogador e é até hoje considerado um dos principais atletas da história do Vitória de Guimarães, tradicional clube português. Foram 124 jogos e 36 gols anotados pela equipe em quatro temporadas, no início da década de 1990.

Revelado pelo Grêmio, partiu para a Europa e lá ficou por oito anos até voltar ao Brasil, quando se reencontrou pelo Paraná Clube em 1997.

Foi justamente no Paraná que Caio iniciou seu trabalho como técnico, em 2000, e ficou por lá em até 2003, quando começou a rodar pelo interior do estado e dirigiu Londrina, o já citado Cianorte, saiu para dirigir o Gama e o Juventude.

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Voltou ao Paraná em 2006 e conseguiu resultado impressionante ao levar o clube à inédita Copa Libertadores da América. Ficou em quinto no Brasileirão daquele ano e em dezembro teve a grande chance da carreira: acertou para treinar o Palmeiras.

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Fez bom ano de 2007 no Verdão e montou a base do time que seria campeão paulista de 2008, mas deixou o Palmeiras para a chegada de Vanderlei Luxemburgo, que acabou conquistando o título estadual.

Após os 60 jogos pelo gigante paulista, Caio recebeu outras chances em grandes do Brasil, como no Flamengo, no Botafogo e no Grêmio, clube que o revelou.

Caio Junior, porém, atingiu um período irregular na carreira e arriscou carreira internacional na Ásia, onde comandou o Vissel Kobe, no Japão, o Al-Gharafa, no Qatar, além do Al-Jazira e do Al-Shabab, nos Emirados Árabes.

Desde o trabalho em 2007 no Palmeiras, Caio Júnior não acumulava bons desempenhos no Brasil. Em 2016, entretanto, o treinador aceitou o convite para treinar a Chapecoense e teve início promissor.

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Da alegria à tragédia
Caio Júnior foi bem na Chapecoense e conseguiu dar à equipe a regularidade necessária para não sofrer no Brasileirão, tirar pontos dos gigantes, ao mesmo tempo que derrubava grandes times da América do Sul na Copa Sul-Americana daquele ano.

Foram eliminados pela Chape de Caio Júnior o Independiente, o Junior Barranquilla e o San Lorenzo, na semifinal, que levou a equipe até Medellín para enfrentar o Atlético Nacional na decisão.

O primeiro jogo seria na quarta-feira, mas antes a equipe tinha um compromisso justamente contra o Palmeiras no Brasileirão antes da viagem. Quis o destino de Caio Júnior que ele comandasse um clube pela última vez justamente contra o único gigante que lhe coube regularidade na carreira. Após a derrota por 1 a 0 no Allianz Parque, a Chapecoense viajou para Medellín, mas o avião caiu após uma pane seca, motivada pela falta de combustível na aeronave.

Títulos
Caio Júnior conquistou seus principais títulos como treinador em clubes menores. Além da Sul-Americana 2016, título confirmado pela Conmebol, o técnico ainda acumulou: um Campeonato Paranaense do Interior, pelo Cianorte, em 2004, um Campeonato Baiano pelo Vitória, em 2013, um Campeonato do Qatar e uma Copa do Qatar pelo Al-Gharafa, ambos em 2009, uma Copa do Golfo pelo Al-Shabab, e uma Copa do Presidente pelo Al-Jazira.

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