Home Futebol Redução salarial e férias antecipadas: medidas estão longe de serem unanimidade entre os atletas

Redução salarial e férias antecipadas: medidas estão longe de serem unanimidade entre os atletas

Jogadores do grandes do Rio de Janeiro entendem situação, mas esperam que dívidas anteriores sejam sanadas

Luan Silva
Colaborador do Torcedores

Se correr  o bicho pega, se ficar o bicho come. A expressão popular também serve para ilustrar o atual momento vivido pelos grandes clubes do Brasil, em especial do Rio de Janeiro, excetuando o Flamengo. Com a paralisação do futebol em virtude do coronavírus, as equipes estão sem diversas fontes de renda, o que reflete diretamente no pagamento de atletas e funcionários.

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Devido a este cenário, a Comissão Nacional de Clubes, que tem com o porta-voz o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, sugeriu algumas mudanças no calendário, incluindo antecipação das férias dos atletas já para o mês de abril. Além disso, as agremiações deram a ideia do corte de 50% dos salários dos jogadores, enquanto a quarentena dura por conta da COVID-19.

Os jogadores, por sua vez, representados pelos capitães das equipe, seguem reticentes. Em contato com diversos empresários de atletas dos grandes do Rio, o portal “Torcedores.com” descobriu que a grande preocupação está em torno dos salários, bônus e outros e benefícios em atraso. O Sindicato de Atletas dos Clubes de Futebol do Rio de janeiro, por exemplo, exigia, inicialmente, que o corte salarial só fosse posto colocado em prática se as equipes sanassem os débitos anteriores.

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Enquanto não se chega num denominador comum, a CBF sinaliza para o encerramento precoce dos campeonato estaduais, uma vez que os clubes, junto com a entidade, decidiram por manter a fórmula do Brasileirão.