O técnico gremista Renato Portaluppi transferiu ao Inter a responsabilidade da briga generalizada que manchou o Gre-Nal 424, inédito pela história da Libertadores, que terminou em 0x0 na Arena nesta quinta-feira. Oito jogadores – quatro de cada lado – foram expulsos, e o comandante do Grêmio disse não ter um “time de freiras” ao justificar as reações na confusão.
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O início da briga envolve Moisés e Pepê, que reclamou na linha lateral de uma falta do lateral-esquerdo. O “bolo” se intensifica quando Luciano e Edenilson trocam puxões no pescoço. Nisso, Paulo Miranda sai do banco e troca socos com o mesmo Moisés.
“Meu time vai jogar futebol. Se os caras baterem, meu time vai olhar? Não tenho time de freiras. Que o árbitro tenha personalidade para apitar o Gre-Nal. Se tiver que botar meu jogador para rua, que ponha. Mas do Inter também. Mas não vou levar um time de freiras para o Beira-Rio. Se jogarem futebol, nós jogaremos”, disse Renato, sobre o Gre-Nal do Gauchão no próximo dia 21 e também o da volta do grupo da Libertadores, ambos na casa colorada.
Foram expulsos nesta quinta-feira Edenilson, Cuesta, Moisés e Praxedes pelo Inter, além de Caio Henrique, Luciano, Pepê e Paulo Miranda pelo Grêmio.
“Lá no Beira-Rio eu fui educadamente falar com o treinador e com o D’Alessandro. Mas estavam lá algumas pessoas a mais. Querendo aparecer. Mas ninguém queria briga ali, eu não sou de briga. Bem pelo contrário, eu tô sempre apartando. Mas tem pessoas que gostam de se ver na televisão e ouvir o nome na rádio. Temos que dar um basta. Eu não tenho só santos aqui. Mas vocês já notaram que o Grêmio nunca começa a confusão? O Grêmio está há sete Gre-Nais invicto. Nós procuramos jogar futebol. Faz o levantamento e vê as confusões. Quem começa elas. Não quero confusão, mas não vamos dar a cara pra bater. Se tem homens lá, tem homens aqui”, acrescentou o treinador do Grêmio.
Com o empate em 0x0, ambas as equipes estão com 4 pontos no Grupo E, mas o Inter leva vantagem no saldo de gols.
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