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No Sábado, estava marcado o jogo entre River Plate e Atlético Tucumán no estádio Monumental de Nuñez pela primeira rodada da copa Superliga. Porém, o jogo não foi realizado. O River, equipe da casa, não foi a campo e nem sequer abriu as portas do estádio para o duelo. Tudo em razão da atual pandemia mundial do coronavírus. Por conta da decisão, o gigante argentino pode ser punido pela liga de futebol local (já que no país, ao contrário de alguns outros locais como México, Itália e até o próprio Brasil, o futebol, por hora, está mantido e será disputado com portões fechados, o que seria até o caso do confronto entre River e Atlético Tucumán). Questionado sobre a decisão de se negar a jogar, os dirigentes dos millonários foram curtos e objetivos na resposta: “O River fez o que o correspondia, e esse é um assunto terminado.”
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Os jogadores da equipe de Buenos Aires haviam comunicado ao presidente Rodolfo D’onofrio e ao corpo de dirigentes que não iriam a campo, levando em consideração os riscos de um possível contagio pelo coronavírus. A presidência e os cartolas decidiram então por acatar a decisão dos atletas, visando também poupar a todos os empregados e pessoas que iram trabalhar na partida, que daria no total cerca de 3.000 pessoas (lembrando que uma das orientações para freiar o vírus é evitar lugares com aglomeração de pessoas).
Na Sexta a noite, o River Plate emitiu um comunicado no qual falava que o clube permaneceria fechado e que a equipe não iria a campo. Dito e feito. 24 horas depois realmente não houve jogo. Os atletas do clube de Tucumán foram até foram ao estádio normalmente, mas se depararam com toda essa situação.
A superliga argentina (que será desfeita em Maio, passando o comando do futebol do país de volta a AFA) também divulgou um comunicado, através do vice-presidente da entidade, Marcelo Tinelli, na qual dizia que a postura do River era digna de sanção. De acordo com o artigo 109 do regulamento de transgressões e penas, que impõe a perda de 6 pontos para esse tipo de infração.
Além disso, os millonários arcariam com uma multa de cerca R$ 122.850 reais. O clube tem a possibilidade de se defender usando o recurso de que tomou a atitude por conta de uma razão de força maior, que inclusive estão previstas no regulamento e nesse caso poderia ser acatado por se tratar de uma pandemia mundial. Outra defesa dos Millonários poderia ser o decreto que o governo de Buenos Aires emitiu, que suspendeu todo evento que estejam envolvidas mais de 200 pessoas.
Mas o River Plate, no entanto, se mostra tranquilo quanto a apelar para defesas no caso. Os jogadores do clube fizeram posts em rede social falando em “consciência”. Os dirigentes também julgam ter tomado a decisão correta, por isso sustentaram o discurso: “É assunto encerrado.”
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