O Atlético de Madrid foi heroico e conseguiu a classificação contra os atuais campeões da Liga dos Campeões, o Liverpool, na casa do adversário. A equipe venceu por 3 a 2, na prorrogação e conseguiu avançar para a próxima fase. Mas o gesto do atacante da equipe, Diego Costa, de simular uma tosse ao passa na zona mista, repercutiu negativamente.
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O atleta fez a ação antes dos jornalistas abordarem ele para questionarem sobre a partida. Alguns levaram na brincadeiras e outros levaram como um deboche do atleta. Tanto que no programa de televisão “El Chiringuito de Jugones”, da Espanha, ele foi duramente criticado pelo gesto feito.
Para o filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu, a atitude do jogador não pode ser pré-julgada dessa forma. Ele afirma que julgar uma pessoa sem saber suas reais intenções é errado, e que o jogador poderia na verdade, estar com medo e inseguro.
“Não podemos julgar o comportamento nem dele, nem de ninguém sem entender as nuances que o fez cometer tal atitude. Muitas pessoas, com medo, tendem a buscar na descontração uma maneira de enganar o medo e a insegurança. Diego Costo pode estar com medo de contrair a doença já que está sempre em contato com pessoas e em diferentes regiões”.
Fabiano de Abreu afirmou que a interpretação do gesto de Diego Costa pode ser pela atual situação de contágio pelo vírus: “Claro que a ‘brincadeira’ dele não é bem vista devido a uma situação em que todos temam, que é o surto de coronavírus e também ao fato de que milhares de pessoas já perderam a vida por causa da doença. Ninguém está livre de contágio. E é imprescindível a colaboração de todos para que possamos precaver com seriedade”.
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