Uma das mais famosas atletas da seleção americana de futebol começou 2020 com o sonho de ser campeã olímpica pela terceira vez após dar à luz a uma menina em abril. Alex Morgan anunciou a gravidez no ano passado e com o adiamento das Olimpíadas para julho de 2021, ganhou mais um período para treinar.
“Eu gosto de falar abertamente sobre isso porque eu quero que mulheres vejam que não precisam escolher entre uma coisa e outra. Quanto mais atletas mães nós tivemos ainda no meio da carreira esportiva, melhor. Quando mais mulheres desafiarem o sistema, mais ele vai mudar”, declarou a atacante à Glamour.
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Alex Morgan, de 30 anos, anunciou a sua gravidez em meio ao seu melhor período na carreira pela seleção dos Estados Unidos. Campeã da Copa do Mundo em 2019, sendo uma das artilheiras da competição, com seis gols e uma das finalistas do prêmio de melhor jogadora do Mundo da FIFA.
“Fãs do futebol me questionaram: ‘Por que ela vai fazer algo assim bem no auge da carreira?’ Não é como se uma mulher não conseguisse fazer as duas coisas (carreira no esporte e maternidade). Nossos corpos são incríveis, é o fato de que o mundo parece não ter sido feito para as mulheres prosperarem”, acrescentou.
Alex Morgan teve mudança em rotina
Morgan teve uma rotina de exercícios até os sete meses de gestação, tudo feito para que mantivesse o corpo ativo e acostumado com a atividade que iria retomar algumas semanas após dar a luz. Entretanto, com o adiamento das Olimpíadas, a preocupação com o futebol deu lugar as aflições da reta da final da gravidez.
“Agora eu tenho mais tempo para lidar com isso e eu vou ter mais tempo com a minha filha. Consigo me planejar com mais calma e um pouco mais de clareza. Tenho que olhar de maneira positiva para isso”, afirmou a atacante norte-americana.
Assim que soube do sexo do bebê, Alex Morgan revelou a todos que teria uma menina. O mais interessante é que ela é uma das líderes no processo judicial da seleção americana contra a Federação Americana de Futebol por mais igualdade no tratamento entre as seleções masculina e feminina. E projeta um futuro melhor para a filha.
“Eu não lembro de ter ouvido falar sobre a discriminação que meninas e mulheres enfrentam no esporte quando eu era criança. Mas agora vejo meninas de oito anos de idade com cartazes dizendo: ‘Alex, obrigada por me dar um futuro melhor’. Eu mal posso esperar para compartilhar todas essas histórias com minha filha e poder contar para ela um pouco da história de luta que a mãe dela teve”, finalizou.
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