Home Futebol Mauro Cezar alfineta exibição de reprise da seleção de 2005: “7 a 1 seria mais interessante”

Mauro Cezar alfineta exibição de reprise da seleção de 2005: “7 a 1 seria mais interessante”

Jornalista desdenhou de título conquistado pela equipe de Parreira em 2005

Cido Vieira
Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalho no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Sou setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo esporte bretão.

Em meio à pandemia do coronavírus que paralisou de vez o futebol nacional, algumas emissoras têm optado pela exibição de reprises de jogos históricos para atingirem boas audiências. Após reprisar no último fim de semana o pentacampeonato do Brasil faturado em 2002, a TV Globo anunciou que neste domingo (19) exibirá a decisão da Copa das Confederações entre o escrete canarinho e a Argentina.

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A decisão, no entanto, não agradou o comentarista Mauro Cezar Pereira. Vale lembrar, que a emissora montou uma enquete para a escolha do reprise, e este embate superou os triunfos sobre Espanha em 2013 – também pelo mesmo torneio – e o jogo que rendeu a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016, diante da Alemanha.

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Durante o podcast “Posse Bola”, o jornalista da ESPN destaca que a Albiceleste não tinha suas peças principais, que no ano seguinte atuaria na Copa do Mundo da Alemanha, enquanto a equipe comandada por Carlos Alberto Parreira estava completa. Para o comentarista, reprisar o fatídico e vexatório 7 a 1 seria mais rentável no quesito audiência.

“Por que não o 7 a 1, que é muito mais emblemático? Não vai dar audiência. Vamos botar o Brasil surrando a Argentina, a Argentina com o time cheio de reservas. Pega a escalação da Argentina naquele jogo de 2005 e vê o que jogou a Copa do Mundo de 2006, totalmente diferente. Tinha três ou quatro jogadores, se não me falha a memória. Não era o time titular da Argentina, e o Brasil foi com a força máxima e ganhou daquela maneira”, afirma Mauro.

“Um desses jogos mentirosos daquela Copa das Confederações, que foi um torneio mentiroso, que três vezes, pelo menos, colocou o Brasil como campeão. Aí, o Brasil chegou todo pimpão na Copa do Mundo, achando que ia deitar e rolar, e não aconteceu”, completa o jornalista, indo ainda mais além.

“O brasileiro não quer ver o 7 a 1. Não quer ver o Zidane dando show [em 2006], e o Brasil perdendo para a França. Para pensar por que a gente perdeu isso? Olha essa bagunça. Essas reflexões não nos interessam, nós somos o povo que quer viver da mentira no futebol e em outras áreas também, diga-se de passagem. A gente vai vivendo numa mentira atrás de outra, inclusive no futebol. É o processo de alienação da alienação”, finaliza Mauro.

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