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A pandemia do coronavírus deixou o calendário do futebol europeu incerto. Com todas as atividades suspensas, a Premier League tem previsão de retorno para o início de maio, contudo, o prazo dificilmente será cumprido devido à propagação do vírus continuar intensa no Reino Unido. O cenário deixa os clubes em total alerta no quesito financeiro. Em entrevista à BBC, o secretário da saúde britânica, afirmou que os atletas devem “fazer um corte salarial e desempenhar seu papel” nos próximos meses.
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“Dados os sacrifícios que muitas pessoas estão cumprindo, a primeira coisa que os jogadores da Premier League podem fazer é dar uma contribuição”, disse ele.
Ciente da realidade atual, a Associação dos Futebolistas Profissionais da Inglaterra (PFA) mostrou apoio à medida, e através de comunicado sinalizou que a iniciativa deve ser executada.
VEJA O COMUNICADO DA PFA:
“Estamos cientes do sentimento público de que os jogadores devem pagar os salários dos funcionários que não jogam. Os jogadores com quem falamos reconhecem que os membros que não jogam são parte vital do clube. Eles não querem que essas pessoas sejam prejudicadas”.
“Os jogadores com quem falamos reconhecem que a equipe que não joga é uma parte vital do clube e não quer que a equipe do clube seja injustamente injustificada”.
“Qualquer uso dos esquemas de apoio do governo sem necessidade financeira genuína é prejudicial para a sociedade em geral.
“Nos casos em que os clubes têm recursos para pagar a todos os funcionários, o benefício dos jogadores que pagam salários que não jogam apenas servirá aos negócios dos acionistas do clube”.
A Premier League tem o Liverpool como “virtual campeão” desta temporada. Dono de uma campanha irretocável, a equipe de Klopp possuía uma larga vantagem para o vice-líder, e precisava de pouquíssimos pontos para sacramentar o título, e consequentemente, um largo tabu sem conquistas no certame nacional.
