Home Futebol Palmeiras: 5 fatos que orgulham todos os seus torcedores

Palmeiras: 5 fatos que orgulham todos os seus torcedores

Há momentos de sobra para se orgulhar da história do Palmeiras, confira a lista de alguns dos principais

Luca Cecchini
Colaborador do Torcedores.com.

O Palmeiras tem uma história gloriosa. Nos 105 anos de existência é fácil apontar momentos, partidas e troféus marcantes. Difícil mesmo, é escolher apenas alguns deles para que a lista não fique muito extensa.

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Então, para matar um pouco da saudade do Verdão, enquanto o futebol está paralisado pela pandemia do coronavírus, relembre 5 momentos marcantes do clube, que enchem o torcedor de orgulho

  1. Parque Antártica/ Allianz Parque

    Diferentemente dos seu rivais da capital paulista, o Palmeiras construiu seu estádio com recursos próprios. O Parque Antártica já recebia os jogos do Palestra Itália desde de 1917, sob um contrato de aluguel. As partidas ocorriam dentro da propriedade da fábrica da Antártica, que se mudou em 1920. Com isso, o clube adquiriu o terreno e construiu o Stadium Palestra Itália. No dia 27 de abril de 2020 a aquisição do local completou 100 anos.

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    Na época, o estádio alviverde apresentava o que havia de mais moderno nas instalações do futebol brasileiro. Com o passar dos anos, a construção na Água Branca manteve o seu charme, e o “jardim suspenso” passou a ser um motivo de orgulho para o torcedor palmeirense.

    Entre 2010 e 2014, o estádio foi amplamente reformado, e ergueu-se um estrutura imponente e totalmente modernizado, agora sob a alcunha de Allianz Parque. O orgulho pelo seu campo cresceu ainda mais na torcida do clube. Desde a inauguração, o estádio mantém ótimas médias de público, com boa parte dos 43 mil lugares ocupados.

  2. Arrancada Heroica de 1942

    Em fevereiro de 1942, o presidente Getúlio Vargas rompeu relações diplomáticas com Alemanha, Itália e Japão, colocando o Brasil no lado dos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar da distância dos centros do combate, o clima de hostilidade chegou ao território brasileiro. Neste período, o governo brasileiro homologou um decreto que permitia ao Estado confiscar todos os bens de alemães, japoneses e italianos, em reparação aos prejuízos ocasionados com a guerra. Levando a culpa do conflito, imigrantes que estavam em solo brasileiro passaram a ser perseguidos pela população, tratados como verdadeiros inimigos. Com o Palestra Itália, clube fundado por operários italianos, não foi diferente.

    Aproveitando-se da situação, dirigentes do São Paulo usaram a imprensa para criar uma pressão política para que o Palestra Itália fosse extinto, e dessa forma, tomar para si a propriedade do estádio alviverde.

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    Sofrendo pressão da população, governo e imprensa, o Palestra Itália lutou pela sua sobrevivência naquele ano. Às vésperas da partida que decidiria o Campeonato Paulista, o clube mudou de nome e tornou-se a Sociedade Esportiva Palmeiras. Para atestar sua “brasilidade” o time alviverde entrou em campo segurando a bandeira nacional. Por coincidência, a partida seria justamente contra o São Paulo, e a forte rivalidade inflada pelos acontecimentos recentes, ocasionaram em um jogo bastante violento. Em sua primeira partida sob o novo nome, o Palmeiras foi amplamente superior, vencendo por 3 a 1. Aos 21 minutos do segundo tempo, o elenco do São Paulo não aceitou a derrota esportivamente e retirou-se de campo. Este episódio é celebrado e orgulhosamente relembrado até os dias atuais.

  3. A seleção é o Palmeiras

    Para inaugurar o estádio do Mineirão, em 7 de setembro de 1965, foi marcado um amistoso entre as seleções do Brasil e do Uruguai. Naquele ano, o Palmeiras tinha um elenco recheado, com estrelas como Ademir da Guia, Djalma Santos e Dudu, ficando marcado com a primeira Academia.

    Por ser o melhor time do país, os onze jogadores do Verdão foram convocados, do goleiro ao ponta-esquerda. Além disso, toda a comissão técnica e demais funcionários também foram chamados.

    Naquele dia, o Palmeiras representou o futebol brasileiro e não decepcionou. O Brasil venceu por 3 a 0 a forte seleção uruguaia. Os gols foram marcados por Rinaldo, Germano e Tupãzinho.

    Em entrevista ao site oficial do Palmeiras, o goleiro da partida, Valdir de Moraes, disse que dificilmente um time inteiro voltará a ser convocado.

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    “Foi algo mágico, imensurável na época e nos dias atuais. Foi o dia em que um clube de futebol representou toda uma nação. É algo que até hoje sou lembrado. E que o Palmeiras vai carregar pro resto de sua vida”, disse o ex-goleiro.

  4. “4 a 0 pro Verdão”

    O jogo de volta da final do Campeonato Paulista de 1993 contra o Corinthians foi tão marcante para a torcida, que virou até música nas arquibancadas. O canto sobre este jogo faz parte do repertório dos torcedores, e sempre é cantado a plenos pulmões.

    Em 1993, o Verdão estava a 16 anos em jejum de títulos, e saiu da fila em grande estilo. Após perder a primeira partida por 1 a 0, e ver Viola comemorar o gol imitando um porco, o jogadores alviverdes foram para a segunda partida “com sangue nos olhos”. Relatos da época confirmavam que a comemoração e a repercussão da derrota foram usados pelo técnico Vanderlei Luxemburgo para motivar o time.

    A tática de inflar os ânimos dos jogadores deu certo. Como previsto no regulamento, o Palmeiras precisava vencer a partida para levar para a prorrogação. Com gols de Zinho, Edílson e Evair, a vitória por 3 a 0 forçou o tempo extra. Com esse placar, o Verdão poderia apenas empatar a prorrogação para se campeão, mas com um gol de pênalti, Evair decretou a vitória por goleada e o campeonato.

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  5. Time dos 100 gols

    No Campeonato Paulista de 1996, o Palmeiras encheu o torcedor de orgulho. A escalação daquela equipe está até hoje fresca na memória de muitos palmeirenses. Velloso; Cafu, Sandro, Cléber e Júnior; Amaral, Flávio Conceição, Rivaldo e Djalminha; Müller e Luizão foram responsáveis pela incrível marca de 102 gols em 30 jogos.

    No torneio disputado em dois turnos de pontos corridos, o Verdão conquistou 27 vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Com este desempenho o título foi conquistado com folga: 28 pontos de vantagem para o segundo colocado.

    O estilo de jogo com agressividade no ataque conduziu o time a muitas goleadas. Nesta trajetória, o time comandado por Vanderlei Luxemburgo aplicou um 6 a 0 sobre o Santos em plena Vila Belmiro, 8 a 0 contra o Botafogo de Ribeirão Preto e um 7 a 1 contra o Novo Horizontino. Este time ficou conhecido “Máquina de 102 gols”.

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