Home Futebol Abel Braga diz ter vivido um 2014 fantástico, explica real motivo de ter saído e crava: “O Inter ganharia a Libertadores”

Abel Braga diz ter vivido um 2014 fantástico, explica real motivo de ter saído e crava: “O Inter ganharia a Libertadores”

Ao Resenha ESPN, Abel Braga revelou o motivo de não ter seguido no Inter em sua última passagem

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

“Vamos ganhar a Libertadores do ano que vem”. Eufórico pela vitória fora de casa de 2×1 sobre o Figueirense, na última rodada do Brasileirão, que garantiu o Inter diretamente na fase de grupos da Libertadores de 2015, Abel Braga pegou o telefone após o jogo, telefonou para a esposa e cravou que o título da temporada seguinte seria com ele no colorado.

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Mas a expectativa se frustrou e a mudança da direção, uma vez que Vitorio Piffero venceu as eleições sobre o atual presidente Marcelo Medeiros, afastou Abelão do clube pelo qual se sagrou campeão mundial em 2006. Ao Resenha ESPN, o treinador relembrou o 2014 com o Inter e o porquê de não ter ficado no ano seguinte:

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“O 2014 foi fantástico no Inter. Goleamos o Grêmio numa final em campo neutro, com uma final primorosa. O presidente era o Luigi e o Medeiros era vice. Eles queriam mudar a equipe em 90%. Tinha o Dida, o Juan, o Alex, o Moura. Um time com idade avançada, quase limite. Mas eu pedi pra não mudar ninguém. No ano anterior, se salvou do rebaixamento no último jogo. Mas eu pedi pra deixar os caras. Eles tinham aprendido. E os jogadores me atenderam, fomos bem no Gauchão. Trouxemos o Aránguiz, que deu o encaixe perfeito com o D’Alessandro na direita. Colocamos o clube na fase direta da Libertadores, em 3° do Brasileirão. Foi um grande ano”, disse, antes de acrescentar:

“Mas por que tu não ficou? Veio a eleição. O Medeiros concorreu contra o Vitorio, e o Vitorio ganhou. Ele tinha sido vice na época do Mundial, me conhecia muito bem. Eu achei que iria continuar. Acabou aquele jogo final que vencemos de 2×1 do Figueirense, que nos garantiu na fase de grupos da Libertadores, peguei o telefone e liguei pra minha mulher: “Nós vamos ganhar a Libertadores de 2015”. Eu tinha certeza. Foi fantástica a entrega dos jogadores e a confiança que ganhamos. Mas aí veio a maior decepção minha no Inter, clube que passei sete vezes. Foi não ter continuado em 2015. Soube por outros membros, não sei se foi o Piffero, que queriam o fulano, o beltrano, mas ninguém acertou. Passou um tempo e ele me ligou: “Quando você vem?”. Eu estava em Miami. Falei que não iria mais. Já tinha dado a minha palavra para voltar com os árabes”.

Em 2015, Abel acertou o retorno para o Al-Jazira, dos Emirados Árabes, enquanto o Inter buscou Diego Aguirre, com quem se sagrou campeão gaúcho e semifinalista da Libertadores.

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