Home Futebol Chamado de “liderança negativa”, ex-zagueiro Bolívar dá resposta a Jorge Fossati

Chamado de “liderança negativa”, ex-zagueiro Bolívar dá resposta a Jorge Fossati

Ex-treinador do Inter fez duras críticas ao ex-zagueiro colorado Bolívar, que foi seu titular durante 2010

Eduardo Caspary
Jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014. Dupla Gre-Nal.

Apesar de usá-lo corriqueiramente no time titular em sua gestão no Inter de 2010, o técnico uruguaio Jorge Fossati desaprovou a convivência com Bolívar. Tanto é que, em entrevista nesta semana ao canal Vozes do Gigante, no YouTube, o treinador declarou, dentre outras coisas, que o zagueiro “não sabia nada de tática” e que era “influência negativa no grupo”.

PUBLICIDADE

Siga o Torcedores no Facebook para acompanhar as melhores notícias de futebol, games e outros esportes

Ao site Revista Colorada, Bolívar, que atualmente segue a carreira de treinador no Vila Nova-GO, revelou ter tomado conhecimento desta entrevista e lamentou bastante as palavras do seu ex-comandante:

“Eu vi essa entrevista e fiquei meio chateado. Não é verdade, é só perguntar para quem trabalhou comigo. Se fosse assim não teria sido capitão do clube por tanto tempo”, disse.

PUBLICIDADE

O que Fossati de fato falou sobre Bolívar

Ao mesmo canal, recentemente, Bolívar avaliou que o Inter evoluiu a sua preparação física com a chegada da comissão técnica de Celso Roth, que substituiu Fossati antes dos jogos contra o São Paulo na semifinal da Libertadores de 2010. Já com o novo comandante, o colorado bateu os paulistas e o Chivas antes de se tornar bi da América.

Fossati, evidentemente, não concordou com as palavras do seu ex-zagueiro e ligou a “metralhadora” na entrevista:

“Não concordo com alguém como Bolívar que não tinha, não sei hoje, naquele momento a mínima condição de discutir o treino. Ele não era treinador nem preparador físico. Se eu quiser dirigir o programa de vocês, vai dar confusão. Vocês que são os especialistas nisso. Então, Bolívar, faz o teu trabalho, meu filho. Não olha para o lado como sempre olhava procurando culpados. Essa é a verdade”, disparou.

PUBLICIDADE

Na sequência, o experiente treinador alega que Bolívar “não era bom de grupo” e que os próprios demais jogadores concordavam, mas, em respeito aos “códigos” do vestiário, evitavam o confronto.

“Não falo que era problema comigo. Quando eu digo que não tenho bom relacionamento com alguns jogadores, não é por problema comigo, se sou bom ou mau treinador, nem dou bola. Agora, se jogador fica sendo negativo para o grupo, vira meu inimigo. Ninguém vai mexer com o grupo por cima de mim. E ele não era positivo para o grupo. Entre os jogadores, há “códigos” e eu respeito muito isso. Tenho certeza do que falo, 90% dos outros jogadores, se não fossem esses códigos, eles também diriam que o Bolívar era negativo para o grupo. Entre outras coisas, porque ele achava que era mais que os companheiros, que tinha a voz mais forte entre os companheiros. Outros ali tinham a mesma experiência que ele, mas talvez não tinham o relacionamento especial com o Fernando (Carvalho, vice de futebol à época)”, destacou, para depois encerrar.

“Os boleiros não gostam de ter companheiros desse jeito. Os próprios companheiros rejeitam. O puxa-saco do diretor. Não falo diretamente do caso do Bolívar. Mas falo que quando um jogador tem muito relacionamento com o diretor, com papos por baixo da mesa, os demais jogadores identificam e não gostam. Falo no geral. De tática, de questão tática, o Bolívar não sabia nada”.

LEIA MAIS:

PUBLICIDADE

Barrios revela que recusou proposta do Inter após conquistar a Libertadores de 2017: “Eu respeito o Grêmio”

Lucas Leiva coloca a família para rever a Batalha dos Aflitos e vibra com defesa de Galatto: “Vamos Grêmio”

Bolzan desfaz mito sobre Renato, chama jogador do elenco de “craque” e fala até de Walter

Siga o autor:

PUBLICIDADE

No YouTube

No Instagram