Transtornado, Kannemann rumou até o acesso dos vestiários da Arena e quis entrar de qualquer forma no espaço reservado aos árbitros depois da vitória de 1×0 do Grêmio sobre o Lanús, pela ida da final da Libertadores de 2017. Ele não concordou com o amarelo recebido e queria ouvir as explicações do juiz chileno Julio Bascuñán, que, ao fazer a advertência, tirou o jogador da grande final na Argentina.
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Em live no Instagram com o fotógrafo e influencer gremista, Richard Dücker, nesta semana, o ex-vice de futebol gremista da época Odorico Roman até se divertiu ao relembrar a irritação do jogador na oportunidade:
“O Kannemann ficou muito nervoso depois do jogo. Estava difícil de segurar. Ele foi até a porta do vestiário da arbitragem e começou a bater na porta. E gritava: “Quero falar com o juiz”. E outras palavras que eu não posso citar aqui lembrando até a quinta geração da família do árbitro. Daqui a pouco alguém abre a porta e diz que o árbitro estava no banho. E o Kannemann fala: “Não tem problema, eu espero’”, revelou.
Kannemann de fora
Para Roman, Bascuñán agiu de forma premeditada para tirar Kannemann da segunda e decisiva partida:
“Nada me tira da cabeça que este árbitro chileno Julio Bascuñán esteve na Arena naquele dia com o propósito de dar amarelo ao Kannemann e tirá-lo do jogo da Argentina. Enquanto ele não deu o amarelo, não sossegou. Enquanto outros dois ou três jogadores argentinos, que também estavam pendurados, ele administrou”.
Sem poder contar com Walter Kannemann, o técnico Renato Portaluppi recorreu ao reserva Bressan, que fez uma partida segura ao lado de Geromel na nova vitória gremista, dessa vez por 2×1, sacramentando o tricampeonato continental.
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