Home Futebol Presidente do Palmeiras explica aumento da dívida com Crefisa e rebate oposição

Presidente do Palmeiras explica aumento da dívida com Crefisa e rebate oposição

Patrocinadora ajudou o Verdão na contratação de reforços nos últimos anos

Marcel Rauen
Jornalista esportivo formado na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Fã e praticante de esportes em geral, mas principalmente do futebol. No Torcedores desde 2015, escrevo basicamente sobre o dia a dia dos clubes brasileiros e sobre a mídia esportiva

O Palmeiras divulgou no último dia 30 de abril o balanço financeiro da temporada 2019 e revelou um que teve superávit de R$ 1,7 milhão na temporada 2019. O documento revela, no entanto, que a dívida do clube com a Crefisa aumentou quase R$ 30 milhões em relação a 2018. O presidente Maurício Galiotte rebateu as críticas de opositores sobre o aumento.

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De acordo com o balanço, o Verdão deve atualmente R$ 170 milhões à Crefisa e, em 2019, o valor foi amortizado em R$ 3,4 milhões devido às negociações do zagueiro Juninho, ao Bahia, do volante Thiago Santos, ao FC Dallas-EUA, e do atacante Carlos Eduardo, ao Athletico Paranaense. A dívida anterior, de acordo com o balanço de 2018 era de R$ 142,6 milhões.

São contratos em que, quando o jogador for vendido, temos que pagá-la. Exatamente como era no contrato anterior e aconteceu com as saídas do Mina e do Róger Guedes (em 2018). São contratos que o Palmeiras já vinha fazendo“, disse Maurício Galiotte, em entrevista à ESPN Brasil nesta sexta-feira (1º).

O balanço é auditado, com auditorias externa e interna. Se a oposição achar algo irregular, que tome as devidas providências. Fazemos tudo absolutamente em conformidade com o Conselho Federal de Contabilidade. Se alguém estiver com reparação, deixo absolutamente à vontade“, completou o mandatário.

Investimento em contrações virou empréstimo ao Verdão em 2017

O Palmeiras assumiu uma dívida inicial de R$ 120 milhões com a patrocinadora, que ajudava financeiramente o clube a contratar reforços, mas todo o aporte financeiro feito pela empresa de Leila Pereira, que também é conselheira do clube, virou dívida em 2017 após exigência da Receita Federal. Com a correção do valor pela CDI (encargos financeiros), esse valor é de R$ 170 milhões ao final de 2019.

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Inicialmente, os valores gastos pela empresa para a contratação de reforços investidos como patrocínio, mas depois do cerco feito pela Recita Federal foram alterados para empréstimos com o Palmeiras tendo que pagar até dois anos após a saída dos jogadores contratados.

Entre outros jogadores contratados com o aporte financeiro da Crefisa estão Borja, Deyverson, Luan (zagueiro), Hyoran, Raphael Veiga, Guerra e Bruno Henrique.

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