Repleto de desconfiança tanto da torcida como da imprensa, Léo Moura, com 38 anos – hoje 41, chegava para reforçar o Grêmio em janeiro de 2017 atendendo um pedido especial do então coordenador Valdir Espinosa e do técnico Renato Portaluppi. Desde o seu primeiro dia em Porto Alegre, o objetivo já estava traçado: vencer a Libertadores, algo que não havia conseguido mesmo em 10 anos de Flamengo.
Você conhece o canal do Torcedores no Youtube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram
“Eu botei na cabeça que pra isso acontecer novamente só dependia de mim (voltar aos grandes clubes). Em 2016, no Santa Cruz, me preparei ao extremo pra jogar a maioria dos jogos. Ganhei a Copa do Nordeste e o Pernambucano, dá mais motivação. No final de 2016, o saudoso Valdir Espinosa me ligou. Devo muito a ele a minha chegada ao Grêmio. Nunca tinha trabalhado com o Renato. E o Renato falou comigo no jogo de fim de ano do Zico. Disse que me levaria. Foi um momento de muita felicidade. Pude ir para um dos maiores clubes do Brasil. Cheguei com sede de títulos e foram três anos de muita alegria e sucesso. Eu fico muito feliz”, comentou em live com GaúchaZH nesta quarta.
Coincidência ou não, foi de Léo Moura o primeiro gol na caminhada do título da Libertadores de 2017, que marcou o tri continental gremista. Ele balançou as redes na estreia fora de casa contra o Zamora, da Venezuela, por 2×0 – Luan fez o segundo.
“Sempre fui determinado. Meu maior objetivo era ganhar a Libertadores. Tive outras oportunidades no Flamengo e não consegui. No Grêmio, eu sabia que era a minha chance. Decidi a fazer de tudo para ganhar. Na minha chegada, os repórteres perguntaram das ambições e eu logo falei da Libertadores. A gente não imagina que seria tão especial. Fazendo o primeiro gol da campanha. Foi o ano da volta por cima coroado com esse título da Libertadores. Inesquecível”, acrescentou.
Moura admite ter sentido naquela Libertadores, especialmente no mata-mata, o quanto o Grêmio é “copeiro”.
“Desde o início, do primeiro jogo, você via em cada jogador a alegria de jogar a Libertadores e a ambição de querer ganhar. O grupo se fortaleceu em 2017 e ficou muito focado nesse título. No mata-mata, o Grêmio é copeiro demais. Foi matando os adversários. O jogo determinante pra mim foi contra o Barcelona, no Equador. Que o Grohe fez aquela defesa. Ali eu falei que a gente não perderia o título. Nem que a vaca tussa. Até porque a gente estava jogando um futebol que estava encantando muita gente. Merecemos o título”, terminou.
No final de 2019, Léo Moura não teve o contrato renovado e fez parte da “limpa” promovida no elenco principal do Grêmio. Atualmente, defende o Botafogo-PB.
LEIA MAIS NOTÍCIAS:
Bolzan desfaz mito sobre Renato, chama jogador do elenco de “craque” e fala até de Walter
Siga o autor:

