O ex-zagueiro Lúcio, pentacampeão do mundo com a seleção brasileira em 2002, acredita que o Brasil precisa saber administrar melhor o time e que todos estejam em um só foco e em um só objetivo para voltar a sonhar com títulos. Em entrevista ao programa ‘A última Palavra’, do Fox Sports, neste domingo (24), o defensor ainda comentou a derrota por 7 a 1 sofrida para a Alemanha na Copa de 2014.
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“Eu acho que o principal, dentro de uma equipe vencedora, é o foco no coletivo. Eu acredito no coletivo. Acho que a seleção brasileira precisa focar e estar ligada no coletivo. O individual faz destaque de jogador A ou jogador B, mas, para ganhar títulos, é o coletivo que faz a diferença. (…) Isso é o que o Brasil precisa: saber administrar melhor o time e todos estarem em um só foco, em um só objetivo. Assim, a seleção pode voltar a sonhar com ganhar títulos”, disse Lúcio, que ainda falou sobre a possibilidade de Thiago Silva e Daniel Alves disputarem a Copa de 2022.
“Conhecendo nomes como Thiago Silva e Daniel Alves, são pessoas muito responsáveis, que, com certeza, dando-se um cuidado muito grande, sem dúvida, conseguem sim. Mas também depende da estratégia do treinador para encaixar esses jogadores”, avaliou.
Sobre o 7 a 1 sofrido para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil, Lúcio acredita que a cicatriz será eterna. “Sem dúvida foi um choque muito grande para todos nós. Eu posso dizer que, naquela situação, faltou experiência e um pouco de sabedoria. (…) O Brasil foi muito inocente e irresponsável, pelo fato de querer resolver logo a situação. Um pouco mais de experiência poderia ter ajudado. Foi uma coisa que, sem dúvida, sentimos vergonha sim. Uma seleção cinco vezes campeã do mundo, que participou de todas as edições dos Mundiais, que fez de tudo para ter uma Copa do Mundo no país novamente… Mobilizou-se o país para que isso acontecesse, e terminar da forma que terminou”.
“É uma página que jamais será apagada, e jamais será possível reverter isso. É quase surreal imaginar que o Brasil vá jogar uma Copa na Alemanha e ganhe de 7 a 1 dos alemães lá. É uma cicatriz que vai ficar eternamente no futebol brasileiro”, completou.
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