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Em live com Zico, Luxemburgo recordou a época em que costumava disputar “peladas”. Em algumas partidas, o Galinho também estava presente, já que ambos se conheciam na juventude. Sendo assim, apesar de tudo ser levado de forma séria, o futebol era uma grande diversão, e acabou gerando aprendizados para o resto da vida.
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“Jogar bola sempre foi um prazer para nós. Quantas peladas jogamos no paralelepípedo lá em Quintino? A porrada comia e a cabeça do dedão ia para o espaço. O que fazia bem para nós aquele negócio… Era o momento do jogador de terrão”, disse Luxemburgo, ex-lateral esquerdo”, declarou Luxa.
Além disso, o treinador do Palmeiras valorizou seus momentos atuando em campos não tão bons. Apesar das dificuldades, ele ressaltou que as adversidades acabavam ajudando no raciocínio necessários nas jogadas, por exemplo.
“Eu sou adepto até, nos CTs modernos por aí, deveriam fazer para as categorias de 10 a 14 anos, campos menores e ruins, campo esburacado, porque aí que você pega toda a destreza de jogar futebol, a habilidade, a bola muda de direção e você tem que raciocinar rápido. Nós aprendemos assim, num terreno de 10 por 10, no paralelepípedo. Agora você vê e as escolinhas são todas com grama sintética, a bola não muda de direção nunca. Hoje isso é esquecido, estão muito mais preocupados com a parte tática, mas essa é a nossa essência. Nós jogamos tantos anos juntos, quantos gols você fez, quantas situações foram criadas que você tinha que mudar na hora o seu raciocínio. Os campos eram ruins e obrigavam a gente a mudar o raciocínio”, analisou.
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