Quem conhece a história do Vitória sabe que se trata de um clube que sempre teve grandes artilheiros vestindo a camisa rubro-negra, muitos deles, inclusive, se destacaram posteriormente por outras equipes brasileiras. Alguns jogadores, só para exemplificar, brilharam primeiro no Leão para depois ganharem reconhecimento no futebol brasileiro como: Agnaldo, Dejan Petkovic, Osni, Ramon Menezes, entre outros.
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Ter grandes matadores, como não poderia ser diferente, é garantia de festa, coisa que não faltava no Vitória. Por outro lado, alguns atacantes como Bebeto, Edílson, Guilhermo Beltrán, Maxi Biancucchi, Rodrigo Ramallo, Túlio Maravilha e Zé Roberto, definitivamente foram grandes fiascos.
Na história, o Vitória, com seus infinitos goleadores, conquistou a Copa do Nordeste (4 vezes), o Campeonato Baiano (29 vezes) e uma Copa São Paulo de Futebol Júnior (1 vez). Apesar de nunca ter vencido o Brasileirão, o clube fez campanha marcante quando ficou com a 2ª colocação, em 1993.
De acordo com o jornalista e estatístico Ubiratan Brito, especialista em análise de dados sobre o Vitória Esporte Clube, apenas três jogadores conseguiram ultrapassar a marca de 100 gols: Juvenal, Siri e Osni. Porém, o “Jegue Alemão”, como é conhecido Juvenal, está no topo da lista. Confira a relação apresentada pelo Torcedores.com.
Juvenal
Maior artilheiro da história do Vitória, Juvenal atuou pelo clube entre 1943 e 1955. Nesse ínterim, marcou 150 gols em 192 partidas. É considerado um dos maiores ídolos da torcida rubro-negra.
Siri
Iniciou carreira no Vitória em 1938. Ficou conhecido após marcar sete dos nove gols do time na goleada por 9 a 1 sobre o Galícia. Posteriormente, a marca foi batida por Pelé. Siri disputou 138 jogos e marcou 132 gols pelo Leão.
Osni
Foi campeão baiano em 1973. Formou o famoso trio com Mário Sérgio e André Catimba. Osni é considerado até hoje um dos jogadores mais habilidosos da história do futebol brasileiro. Pelo clube, ele disputou 111 gols em 238 jogos.
André Catimba
É considerado o maior ídolo da história do Vitória. Foi destaque do clube na boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1974. No começo dos anos 80, no entanto, ele rejeitou ofertas de Botafogo e Santos. Pelo Leão, fez 90 gols em 191 partidas.
Didico
Foi revelado pelo rival Bahia. O “Diabo Loiro” era um centroavante veloz, habilidoso e extremamente letal. De acordo com a imprensa baiana, ele foi o grande destaque do clube na conquista do Bicampeonato Estadual na década de 60. Ele marcou 89 gols em 163 jogos.
Ramon Menezes
O “Reizinho da Toca” foi contratado pelo Vitória em 1994. Seu primeiro oficial foi em um BaVi. De acordo com os torcedores, é apontado como o maior camisa 10 da “era moderna” que já atuou pelo clube. Posteriormente, ele foi negociado com o Bayer Leverkusen, da Alemanha. Em duas passagens pelo clube, o atual técnico do Vasco disputou 189 jogos e fez 89 gols.
Neto Baiano
O “Badboy” é amado e odiado pelo torcedor rubro-negro devido a personalidade forte e temperamento explosivo. Porém, foi peça importante influente na conquista do Tricampeonato Baiano. Ele tem 87 gols assinalados em 125 jogos.
Sena
Foi contratado pelo Vitória no final dos anos 70. Sena, que é ídolo no Atlético de Madrid e Rayo Vallecano, da Espanha, era um exímio cobrador de faltas. Em quatro temporadas, marcou 86 gols em 192 partidas pelo clube.
Samuel Matos
Foi um dos principais jogadores do Vitória na década de 50. Ele, nesse ínterim, conquistou o Campeonato Baiano de 1957. Pelo clube baiano, o atacante marcou 77 gols em 145 jogos, entre 1957 e 1961.
Tombinho
Lourival Cruz, o Tombinho, atuou por 10 temporadas entre 1944 e 1955. Além disso, o atacante fez o gol do título baiano na goleada por 3 a 0 sobre o Botafogo, em 1954. Pelo clube totalizou 76 gols em 204 partidas.
Allan Delon
O ex-camisa 10 do Vitória acumulou muitos gols da base ao profissional. A princípio, ele é apontado como uma das maiores revelações da história do clube. Ele conquistou quatro vezes o Campeonato Baiano e por três vezes venceu a Copa do Nordeste. Um dos maiores ídolos recentes da história do clube, Allan Delon marcou 76 gols e disputou 239 partidas.
Agnaldo
Foi contratado pelo Vitória em 1996. Logo depois conquistou duas vezes o Campeonato Baiano. O “Capacete”, como era conhecido por fazer muitos gols de cabeça, também atuou por Fluminense e Grêmio. Porém, não repetiu o mesmo sucesso de quando defendeu o Leão. Pelo rubro-negro baiano, Agnaldo fez 71 gols em 121 jogos.
Mozart
O mais antigo dos artilheiros foi contratado pelo Vitória, em 1935. O maestro rubro-negro, inclusive, chegou a defender o time de basquete do clube na década de 30. Porém, tornou-se ídolo do clube atuando pela equipe de futebol. Nesse ínterim, marcou 69 gols em 103 jogos.
Índio
Em 2005, foi contratado para reforçar o ataque do Vitória. Posteriormente, ele foi destaque do time na Série C do Campeonato Brasileiro quando time subiu de divisão. Índio, inclusive, conquistou o Baianão de 2007. Com a camisa rubro-negra, fez 69 gols em 135 partidas.
Rick
O nigeriano foi artilheiro duas vezes do Campeonato Baiano. Logo depois foi vendido pelo clube. O dinheiro foi usado nas obras de modernização do Estádio Manoel Barradas. Em duas passagens pelo clube, Rick fez 65 gols em 99 jogos.
Carmine
O ponta-esquerda era habilidoso, veloz e dono de um potente chute. Contratado pelo Vitória no início da década de 40, ele venceu em quatro oportunidades o Torneio Início. A princípio, ele chegou para jogar apenas uma temporada. Porém, o ponta vestiu a camisa rubro-negra por muitos anos. Pelo clube, Carmine marcou 61 gols em 70 partidas.
Alencar
Em 1953, o jogador formou o quinteto de ataque do Vitória com Tombinho, Juvenal, Ciro e Quarentinha. Naquele ano, o cearense foi peça fundamental na conquista do Campeonato Baiano. Alencar, inclusive, marcou 61 gols nos 131 jogos que disputou ao longo da década de 50.
Petkovic
O sérvio foi contratado pelo Vitória em 1997. Após passagem apagada pelo Real Madrid, o gringo conquistou o Campeonato Baiano em 1997 e 1999, e a Copa do Nordeste de 1999. Logo depois, Petkovic se tornou um dos maiores ídolos do Flamengo. Pelo Leão, ele marcou 59 gols em 90 jogos.
Leandro Domingues
Cria das divisões de base do Vitória, Leandro Domingues conquistou seis vezes o Campeonato Baiano. Ele, inclusive, também integrou o elenco que subiu da Série C para a B em 2006. Além disso, o ex-camisa 10 disputou 210 partidas e marcou 59 gols.
Marquinhos
Revelado pelo Vitória, Marquinhos logo ganhou projeção e foi considerado uma das promessas do futebol brasileiro. Nesse ínterim, ele conquistou duas vezes o Campeonato Baiano. Posteriormente, ele defendeu o Palmeiras e Flamengo. Pelo Leão, Marquinhos disputou 58 gols em 196 partidas.
