Home Futebol Além da Mercedes: esporte tem mostrado união contra o racismo

Além da Mercedes: esporte tem mostrado união contra o racismo

Esporte tem se unido para acabar com o preconceito em retorno das competições ao redor mundo e fora das quadras com ações importantes

Luis Feitosa
Jornalista graduado e amante de futebol e futebol americano
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O racismo sempre esteve presente na sociedade, mas nos últimos anos o preconceito tem sido cada vez mais combatido em busca de acabar com o problema social. O esporte também tem um grande papel na luta e o caso da morte de George Floyd nos Estados Unidos evidenciou ainda mais a briga diária que não é apenas de pretos, mas sim de todos.

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Mesmo sem algumas competições retornarem, equipes e atletas tem se posicionado e preparado ações para auxiliar entidades que ajudam no combate ao racismo. Seja com atitudes dentro das próprias organizações ou fora do esporte, personalidades e entidades mostraram todo seu apoio e influência em ajudar uma causa justa e necessária.

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Presença em protestos

Os dois principais países que tiveram manifestações contra o racismo foram Estados Unidos e Brasil. Nas duas nações, atletas como Tchê Tchê do São Paulo e Bradley Beal e John Wall do Washington Wizards marcaram presenças em marchas em combate ao preconceito.

Retirada de estátuas

O esportes americanos também criaram ações para combater o racismo. Tanto o Washington Redskins, time de futebol americano da NFL, quanto o Minnesota Twins, time de beisebol da MLB, removeram estátuas de antigos donos que tiveram falas e atos racistas longo de suas vidas. Os atos das equipes aconteceram justamente no dia 19 de junho, data em que é comemorado o fim da escravidão nos Estados Unidos. Além das duas equipes, o Carolina Panthers já havia removido uma estátua que homenageava um importante personagem de sua história.

Protestos em jogos

A volta do futebol em países como a Alemanha, Inglaterra e o Brasil foram marcados por protestos. Treinos, antes da bola rolar e em comemorações de gols, times e jogadores demonstraram suas revoltas e o pedido foi apenas um: o fim do racismo. Marcelo pelo Real Madrid e Jadon Sancho pelo Borussia Dortmund marcaram gols na La Liga e Bundesliga, respectivamente, e protestaram de diferentes formas. Enquanto o brasileiro ajoelho e levantou um dos punhos, o inglês levantou a camiseta de jogo e embaixo tinha uma outra peça com os dizeres “justiça para George Floyd”.

Doações

Uma das maneiras de ajudar entidades que lutam para acabar com o racismo é doar. A lenda do basquete, Michael Jordan, fez questão de se posicionar e ao lado da Nike, sua parceira, anunciou a doação de 100 milhões de dólares (R$ 497 mi).

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“Vidas negras importam. Este não é um comunicado controverso. Até que o racismo arraigado que permite que as instituições do nosso país falhem em completamente erradica-lo, nós seguiremos comprometidos  em proteger e melhorar as vidas das pessoas negras. Hoje, nós estamos anunciando que Michael Jordan e a Jordan Brand estarão doando 100 milhões de dólares pelos próximos dez anos para organizações dedicadas a garantir a igualdade racial, a justiça social e o maior acesso a educação.”, afirmou a porta-voz do astro.

Maior participação no esporte

Hamilton sempre questionou a falta de pilotos pretos no automobilismo, em especial na Fórmula 1. Com isso, o hexacampeão vai aproveitar a sua influência para criar a “The Hamilton Comission” com objetivo de aumentar a diversidade no esporte. A iniciativa visa colocar jovens de todas as diferentes minorias em equipes da categoria seja na parte técnica ou como um piloto (a).

“Nosso objetivo é explorar como o automobilismo pode ser usado como veículo para envolver mais jovens de origens negras com assuntos de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática e, finalmente, empregá-los em nossas equipes ou em outras áreas de engenharia”, afirmou o inglês.

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