D’Ale fala da relação com a torcida do Grêmio, relembra duelo com CR7 e nega ter fracassado na Europa: “Normal”
Meia Andrés D’Alessandro relembrou os anos jogando na Europa em live na noite deste domingo
Foto: Reprodução/Twitter
Em uma live de quase duas horas com o Blog que leva o seu próprio nome, Andrés D’Alessandro falou sobre diversos assuntos na noite deste domingo, desde a relação com a torcida do maior rival do Inter à passagem pela Europa antes de conhecer o futebol brasileiro.
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Sobre os gremistas, garantiu que a relação é de respeito “com 95% deles” e deixou claro que, dentro de campo, sempre vai jogar “a morrer” pela camisa que veste.
“Tem duas partes. Eu entendo os torcedores gremistas que têm raiva. Sempre vou deixar a vida pelo outro lado. Defendo a minha camisa a morte. Sempre tentei respeitar e não externar nada. O primeiro passo é respeitar o nosso principal adversário. Sempre tem uns 5% que os pais ensinam, mas eles aprendem mal. Mas sinto o respeito de 95%. E isso é bom. A gente não é só atleta. Temos uma vida normal. Vamos no mercado, no shopping, nas ruas. E temos que ter respeito porque somos cidadãos normais”, destacou D’Ale.
D’Ale defende passagem pela Europa
Depois de surgir com grande destaque no River Plate no início dos anos 2000, onde empilhou títulos argentinos, D’Ale foi comprado pelo Wolfsburg, da Alemanha, para a temporada de 2003/04 e deu início à trajetória no Velho Continente.
Por lá, ainda defendeu o Portsmouth, da Inglaterra, na temporada de 2005/06 e terminou na Espanha, com o Zaragoza, de 2006 a 2008.
“Sei quem são as pessoas, os críticos de plantão (que falam mal da sua passagem na Europa). Fiquei cinco anos. Joguei em três países. Tive momentos bons e ruins nos três países. Na Inglaterra foram três meses. Mas Portsmouth, que é uma cidade pequena, se tu perguntar do D’Alessandro as lembranças são boas. Joguei 13, 14 partidas e salvamos o time do rebaixamento. Quando eu cheguei em janeiro, o time estava a 11 pontos pra sair da zona. Ninguém acreditava e saímos. É outra briga, não é por título. Outra pressão. Mas foi positivo, dentro do que a gente brigava”, disse, antes de relembrar um duelo complicado com Cristiano Ronaldo.

D’Alessandro iniciou a trajetória do Inter em 2008 – Foto: Divulgação
Na época, o português já era a joia em crescimento do Manchester United e passou por cima do Portsmouth do argentino.
“O treinador chamou o time e mostrou o quadro com a tática. Eu jogaria na segunda linha de quatro como volante pela esquerda. Eu falei: “Vamos lá, vamos tentar”. No time deles o Cristiano Ronaldo jogava como ponta pela direita. Quando eu fechava por fora, ele cortava para dentro. Quando eu bloqueava por dentro, ele abria. Primeiro tempo, mesmo na nossa casa, saímos levando 2×0. E no intervalo o treinador me substituiu para botar um volante mais de marcação”, contou, aos risos.
O camisa 10 do Inter também defendeu a passagem pela Alemanha e Espanha:
“Na Espanha, o 2006 foi positivo. Dos 38 jogos, joguei 36. Ganhamos do Barcelona, do Real Madrid, fomos para a Uefa e fizemos boas partidas. E na Alemanha também, altos e baixos. Acho que tive uma carreira normal na Europa. Eu poderia ter ficado no Zaragoza, mas fiz a escolha de voltar para a Argentina e depois jogar no Inter. Fiz a escolha certa”.
Em 2008, D’Alessandro jogou o primeiro semestre com a camisa do San Lorenzo e em julho assinou contrato com o Inter, iniciando a já longa caminhada. Com 39 anos, ele tem vínculo com o clube do Beira-Rio até dezembro.
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