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Falcão já disse ganhar mais dinheiro aposentado do que jogando

Ex-jogador tem tido agenda cheia desde a sua aposentadoria das quadras

Cido Vieira
Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalho no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Sou setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo esporte bretão.

Maior nome na história do futsal, o ex-ala Falcão teve uma carreira amplamente vitoriosa na modalidade. Dono de inúmeros títulos e feitos impressionantes no esporte, o “Rei do Futsal” pendurou as chuteiras no final de 2018. Vencedor do prêmio de melhor jogador quatro vezes, o ex-jogador não parou desde sua despedida das quadras, e financeiramente tem obtido um resultado muito mais significativo do que quando estava em ação.

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Em entrevista exclusiva ao Torcedores.com em 2019, o craque criticou a forma que o futsal brasileiro é gerido, e revelou que diante dos patrocínios que conseguiu fechar e pelo seu renome no esporte, tem uma vida bem melhor no quesito econômico.

“Financeiramente, depois que parei (de jogar), muito melhor. Em um ano ganhei o equivalente a três ou quatro anos da época em que eu jogava. Parei empatando (ou seja, o que ganhava era igual aos custos de vida) e agora o que eu faço é um extra. Consegui manter meu contrato de jogador com a mesma empresa com imagem (a Penalty), então realmente é um momento especial. Parei da melhor maneira possível,as coisas vem acontecendo também da melhor maneira possível”, disse o jogador que segue atuando em partidas beneficentes e festivas.

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DURAS CRÍTICAS

Ainda no papo, Falcão não poupou críticas à gestão do futsal nacional comandada por Marcos Madeira. Segundo o ex-jogador, há falta de planejamento o que denota um pouco de amadorismo e inviabilização de que a modalidade cresça em solo nacional.

“É uma gestão que não há gestores. Sou o presidente, fico na minha casa, sou o vice e fico na minha casa. Vejo a data que tem jogo da seleção, vou lá, vejo o jogo na arquibancada e vou embora. Não temos marketing, ninguém que busca patrocinador, ninguém que busca o esporte. O Ferrão acabou de ser campeão pelo Barcelona, bateu recorde de gols. Hoje é um cara que possivelmente ganhará o (prêmio) de melhor do mundo. Ele vem para o Brasil e ninguém põe ele nos programas de televisão para falar do futsal. Todo mundo quer que cresça, mas ninguém faz crescer, então isso me preocupa”, finaliza.

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