Assim como outros clubes do Brasil, o Atlético também definirá no final deste ano seu novo presidente para os próximos três anos. Atual mandatário alvinegro, Sérgio Sette Câmara já deu mostras que buscará uma reeleição. Para o jornalista Leonardo Bertozzi, dos canais ESPN, no que se refere ao futebol, não há grandes motivos a se comemorar.
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Na visão de Bertozzi, o clube manteve a postura da gestão anterior ao trocar constantemente de treinador. Além disso, chama a atenção para contratações caras e pouco efetivas.
“Até agora no aspecto esportivo não teve nada para apresentar. Pelo contrário, é um desastre. Trocas de técnicos, contratações fracassadas e uma promessa de austeridade que ficou no papel. Se não você não teria trazido Maicon Bolt ganhando um absurdo, gastado um dinheiro em estrangeiros que não funcionaram, casos de Lucas Hernández e Ramón Martínez. São dois caras que você precisa colocar no time transição pois não consegue nem rescindir o contrato direito. Deu três anos para o Ricardo Oliveira chegando perto dos 40 anos, quando um jogador nesta idade pode parar de jogar bem de uma hora para outra. Sempre achei essa história de austeridade uma coisa meio fake”, disse em entrevista à Rádio 98FM.
Em razão da pandemia do novo coronavírus, o Atlético conta com a ‘ajuda’ de investidores para reforçar o plantel visando a disputa do Campeonato Brasileiro. Bertozzi faz um alerta sobre a participação dos parceiros.
“Vamos parar de olhar para o parceiro como alguém bonzinho e generoso. Ele quer algo em troca. Por que o parceiro bota dinheiro para contratar e não para sanear as dívidas? Porque ele quer o retorno, quer ser o cara que na hora que o time começar a ganhar o torcedor olhe para ele e dará o retorno, tanto para o negócio dele como para a parte do poder. São situações que você precisam ser bem coordenadas. No papel é lindo, o cara paga para você contratar o jogador, ele vai valorizar, vou vender, vou devolver o jogador e ter lucro. Isso tudo no papel entendo como funciona, mas na prática acho importante que seja mais transparente”, concluiu.
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