Com 36 anos, Vagner Love acertou sua ida para o Kairat FC, do Cazaquistão. A contratação acabou causando um pouco de surpresa, visto que quando o jogador rescindiu com o Corinthians, os rumores eram de uma transferência para o CSKA. O país não figura entre os principais mercados do futebol mundial, mas a presença de Love pode ser muito benéfica para a Liga.
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Pelo menos essa é a impressão de Diogo Leite, carioca que está no clube há três anos.
“O futebol cazaque tem crescido, tanto em qualidade quanto em visibilidade. Isso se dá graças aos esforços de dirigentes para trazer jogadores de qualidade, muitos deles estrangeiros. O Vagner é um ótimo exemplo. Certamente, contribuirá muito tecnicamente e em termo de imagem para toda a liga”, declarou.
O que Love irá encontrar no Kairat FC?
“O Kairat é muito bem organizado e tem uma ótima estrutura, capaz de dar inveja a grandes clubes do Brasil ou mesmo da Europa. O presidente/dono faz questão de investir em equipamentos de alta tecnologia como criosaunas, esteiras antigravidade e aparelho isocinético, por exemplo, que não são facilmente encontrados. É tudo de primeiro mundo“.
O clube é um dos é um dos maiores vencedores do país. E tanto o campeão como o vice do campeonato local garantem vaga para os playoffs da Liga dos Campeões e Liga Europa, respectivamente e o time figura em competições europeias todos os anos.
Para Diogo, a organização e os valores oferecidos contribuem para que os atletas se interessem pelo novo desafio. “Desde que estou aqui nunca atrasaram salários, são muito sérios e tratam tudo com muito profissionalismo”, enfatiza.
O último grande nome contratado pela equipe foi Andrey Arshavin, ex-Arsenal e seleção russa, que se aposentou em 2018.
Viver no Cazaquistão
Outro ponto importante citado por Diogo é a qualidade de vida. O Kairat está sediado na cidade Almaty, uma das principais do país. A segurança é um dos pontos de principais destaques, já que os níveis de violência são muito baixos. “Viver em Almaty é muito bom. É seguro, confortável e bastante internacionalizada. Aqui, encontramos de tudo para comer ou se divertir. Gosto tanto, que tive minha primeira filha aqui. Acho que é a primeira carioca-cazaque da história”, brinca.
