O Flamengo tem como comandante histórico que mais vezes esteve à frente do clube no banco de reservas um técnico histórico para o futebol brasileiro e responsável por treinar o Brasil que disputou a Copa do Mundo de 1950.
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Flávio Costa, inclusive, foi elevado ao nível de treinador da Seleção Brasileira por seu sucesso extremo com o Rubro-Negro nas décadas de 30 e 40.
O treinador foi jogador profissional e um dos primeiros ídolos do Flamengo, único time que defendeu na carreira, de 1926 a 1936. Flávio Costa já tinha tanto conhecimento prévio como treinador que assumiu como técnico-jogador do Rubro-Negro em 1934 e manteve o cargo até deixar os gramados.
Foi convidado para treinar Portuguesa-RJ e Santos entre 1936 e 1937, mas rapidamente voltou ao Flamengo para se consolidar como treinador em 1938, quando iniciou sua passagem vitoriosa pelo clube.
Flavio Costa levou o Flamengo ao título carioca após 12 anos em 1939. A última vez que o clube havia vencido a competição, Costa era inclusive atleta e titular do time, em 1927.
Com a confiança da torcida e dos diretores, seguiu no comando e após fracassos em 1940 e 1941, acumulou um tricampeonato consecutivo, em 1942, 1943 e 1944. Com tamanho sucesso, no ano seguinte deixou o clube para treinar a Seleção Brasileira.
Foi ele o responsável pelo Brasil em 1950, ano do Maracanazzo, quando a Seleção perdeu por 2 a 1 para o Uruguai e ficou sem o título da Copa do Mundo.
Flávio Costa criou uma rixa com Nilton Santos no período. A Enciclopédia já era ídolo no Botafogo e titular em toda a preparação para o Mundial. O jogador, porém, foi para a reserva na Copa e acusou o treinador de beneficiar atletas do Flamengo, já que o titular foi Bigode, atleta rubro-negro.
Mais de 50 anos após a derrota, Nilton Santos ainda culpava Flavio Costa pelo fracasso e dizia que o treinador “achava que era Deus”.
Retorno ao Flamengo
Flavio Costa, já no fim da carreira, voltou ao Flamengo em 1962 e surpreendeu pelo sucesso que atingiu.
Em tempos que o Botafogo dominava no Rio de Janeiro, levou o Rubro-Negro ao título do Campeonato Carioca de 1963 e quebrou um jejum de oito anos sem taça do clube.
Se despediu no início de 1965 e completou seu ciclo de 780 jogos pelo Flamengo, sendo até hoje o técnico que mais dirigiu o clube.
