Home Futebol Presidente do Inter explica por que o clube não adere ao movimento antifascista e reflete: “Quem são essas pessoas?”

Presidente do Inter explica por que o clube não adere ao movimento antifascista e reflete: “Quem são essas pessoas?”

Marcelo Medeiros, presidente do Inter desde o início de 2017, destacou que o clube é “laico e apartidário”

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

O presidente Marcelo Medeiros explicou nesta quarta-feira, mais uma vez, o porquê de o Inter adotar postura isenta em meio às últimas manifestações políticas no Brasil que tiveram, no domingo, em várias capitais, a presença de torcidas organizadas engrossando o movimento “antifascista”.

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Em Porto Alegre, segundo relatos recebidos pelo repórter da Rádio Inferno e Gre-Nal, Carlos Lacerda, o símbolo colorado voltou a ser exibido por alguns grupos de mesmo nome, algo desaprovado por Medeiros, dessa vez em live com o jornalista Fabiano Baldasso.

“O Inter é um clube laico e apartidário. A gente não pode adotar posicionamento, pois estaria desrespeitando pessoas que pensam diferente (…) Tenho preocupação de ordem social. Várias torcidas se dizendo antifascistas com escudos de clubes do Rio e de São Paulo fazendo manifestações. Quem são os antifascistas? Onde é a sede? Qual é o rosto dessas pessoas? Qual o CNPJ do antifascista? O cara que bota máscara e se diz anti alguma coisa… sei lá”.

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Gre-Nal de 2019 é exemplo citado pelo presidente do Inter

Em seguida, o gestor relembrou do Gre-Nal do Brasileirão no Beira-Rio, no ano passado, terminado em 1×1, quando uma torcedora colorada com a manta do movimento “Inter Antifascista” agrediu uma torcedora rival, que estava com o seu filho. A partir daquele episódio, a direção colorada intensificou a luta contra a pirataria e uso indevido da marca, com o caso tramitando na Justiça.

“Quando aquele assunto virou polêmica, esse grupo botou uma nota no Facebook dizendo que usava o símbolo para ganhar dinheiro e financiar suas ações ideológicas. Isso é pirataria. Uso indevido da marca. O Inter tem um escritório de combate à pirataria e fomos investigar, temos o dever de defender o patrimônio do clube. O tema está tramitando”.

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Para comprovar a postura laica e isenta do Inter, o presidente citou que, recentemente, o clube cedeu as suas dependências para abrigar um fórum de torcidas de diferentes ideologias políticas:

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“No ano passado, fomos procurados por torcedores para darmos espaço a um congresso de debate de torcedores. Cedemos o Parque Gigante e demos a estrutura. E lá tinham pessoas que se diziam antifascistas. Sem problema algum. Foram lá e deram o seu recado”, concluiu.

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