Dez anos depois de ter deixado o futebol brasileiro, Sandro está de volta ao país vestindo as cores do Goiás. Aos 31 anos, o jogador olha pra trás e recorda com carinho que, antes de se aventurar no futebol europeu, construiu uma bela história no Inter – repassada em live nesta terça-feira com GaúchaZH.
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O bicampeonato da Libertadores obtido em 2010, claro, foi o principal assunto. E o volante entende que o jogo da volta da semifinal contra o São Paulo, no Morumbi, pela “frieza” que o Inter demonstrou depois de levar o primeiro gol, foi o momento decisivo daquela conquista:
“Fomos maduros não só naquele jogo contra o São Paulo, que começamos perdendo no Morumbi e seguramos a empolgação dos caras. Porque eles fizeram um gol em casa e seguiam em cima, o segundo viria no embalo. Naquele ano, a gente tinha a frieza de poder lidar com situações difíceis. Isso foi crucial para reverter as situações na reta final”, disse.
Como tinha vencido a ida em Porto Alegre por 1×0, a derrota de 2×1 no Morumbi bastou para o Inter ir à final contra o Chivas, do México
Sandro lembra de irritação com Bautista
O time mexicano contava com um atacante pra lá de marrento no seu elenco. Com cabelo descolorido e luva em apenas uma das mãos, Bautista deu trabalho aos colorados. Até porque foi dele o gol que abriu o placar no México, no jogo de ida, antes da virada gaúcha de 2×1.
Mas foi na partida decisiva, no Beira-Rio, também revertida para 3×2 pelo Inter, que Sandro se irritou de vez com o rival:
“A gente tenta se controlar, mas a vontade mesmo era de fazer alguma coisa e ser expulso. Que cara mala, arrogante. Nunca vi um jogador tão provocador. Eu achei o cúmulo da arrogância aquela situação no Beira-Rio. Tocando o nosso hino brasileiro e ele se afastou da fila para se aquecer, chamar a atenção. A gente precisa se controlar nessas horas”, acrescentou.
Logo após o título da Libertadores de 2010, Sandro foi vendido ao Tottenham, da Inglaterra.

