Irritados com a marcação de um segundo pênalti pelo árbitro Djalma Beltrami, no lance que poderia decretar de vez a permanência do Grêmio na Série B em 2006, os jogadores tricolores se aglomeraram em volta do juiz tentando reverter a decisão. Pior para o lateral-direito Patrício, que foi o primeiro alvo da veemente ação dos policiais ao entrarem em campo.
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Hoje auxiliar-técnico de Bolívar no Vila Nova-GO, o ex-gremista tomou uma joelhada na altura do peito e caiu em campo. Depois, foi expulso e sequer viu ao vivo a defesa salvadora de Galatto na cobrança de Ademar. No vestiário, ganhou a companhia do irritado zagueiro Domingos, também tirado de campo por cartão vermelho.
“Eu tomei uma porrada de um policial. Acho que queria me matar. Fui expulso e o Cacalo (dirigente na época) me puxou pro vestiário. Eu estava lamentando, pensando o que seria da carreira, cabisbaixo sentado. Daqui a pouco vem o Domingos quebrando tudo. Dizendo que ia pegar o juiz, que iria fazer isso, aquilo. Aí ele deu uma voadora na porta do banheiro que abriu no meio. Dividiu a porta em duas. Nunca vi igual. E ele caiu de pé do outro lado”, recordou ao canal VideoQueki, do YouTube.
Patrício ainda contou qual era o clima dentro do vestiário nos minutos finais do duelo:
“Eu fui ver a narração e o gol só depois. Ficava imaginando dentro do vestiário. Ficamos trancados, sem TV, nada. O vestiário era um quadrado que não cabia 20 pessoas. Mas quando você trabalha certo, a recompensa vem. Desde cedo trabalhamos correto naquele ano, mesmo com um time jovem. Todo mundo pegou junto e foi merecida a subida”, concluiu.
Titular gremista entre 2005 e 2007, Patrício venceu a Série B de 2005 e os Gauchões das duas temporadas seguintes, 2006 e 2007.
Confira a entrevista de Patrício ao VideoQueki
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