O futuro de Jorge Jesus ainda é uma incógnita. Com proposta do Benfica, o treinador português pode deixar o Flamengo. Pensando nisso, diversos nomes já foram cogitados como “substituto ideal” do comandante. Nesta segunda-feira (13), o campeão do mundo em 1970, Paulo César Caju, indicou o nome de uma sensação na Europa: Gian Piero Gasperini.
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“Pela filosofia do Flamengo dificilmente será um brasileiro. Se me pedissem uma opinião não pensaria duas vezes em sugerir o italiano Gian Piero Gasperini, da Atalanta, que não carrega títulos no currículo, mas sabe armar um time e detectar os pontos fortes de cada jogador. Jorge Jesus fez isso muito bem no Flamengo, encontrou a posição ideal para seus atletas e o rendimento veio naturalmente. O condicionamento físico é outro ponto forte do rubro-negro”, comentou PC Caju em sua coluna na revista VEJA.
“Acompanho Gian Piero Gasperini desde sua chegada à Atalanta, em 2016. Quem me conhece sabe que assisto até segunda divisão do campeonato indiano e leio tudo sobre futebol. Sempre fui um fominha por informação. O Atalanta evolui ano a ano, vai muito bem no campeonato italiano e pode surpreender na Liga dos Campeões. Gosto de ver o Atalanta jogar. Jorge Jesus também não tinha uma carreira espetacular na Europa quando chegou ao Flamengo. Muitos duvidaram de sua capacidade e, hoje, ele é uma unanimidade no clube. Mais do que isso, o torcedor se identificou com ele e até seus sósias são contratados para eventos. Sabemos que isso é muito difícil de ser conquistado no Brasil. Quantas vezes já ouvimos gritos de torcida reverenciando treinadores”, continuou.
Paulo César Caju relembrou a carreira do treinador da Atalanta, principalmente pelo tempo dado ao profissional. Por fim, o ex-atacante de Vasco da Gama, Flamengo, Fluminense e Botafogo ressaltou que o Flamengo já havia pensado em Jorge Sampaoli em possível saída de Jesus.
“[Sampaoli] é outro que também gosto bastante porque é adepto do futebol ofensivo. Nesse último Fla x Flu, apesar de o tricolor ter saído para o jogo, nota-se que Gabigol, Pedro e Michael se movimentam o tempo todo. Não é fácil marcar um ataque que se desloca sem parar. O Fluminense sabe se defender bem porque essa é a escola de seu treinador, mas precisa de um jogador que desarme e saiba sair jogando com qualidade e um bom definidor. Não entendi, Fred vai operar o olho? Bom, deixa para lá”, ressaltou comentando sobre a final do Campeonato Carioca entre Flamengo e Fluminense.
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