Zico relembra Claudio Coutinho e entrega convite para Renato Gaúcho se tornar técnico: “Fui o primeiro a chamá-lo”
Zico é muito lembrado pelas jogadas plásticas. Ele, porém, não deixa de ter visão tática. Técnico em dez equipes diferentes entre 1999 e 2016, o ex-atleta contou histórias que envolvem técnicos em live no canal Arnaldo e Tironi, mantido pelos jornalistas Arnaldo Ribeiro e Eduardo Tironi no Youtube. Renato Gaúcho e Claudio Coutinho foram citados.
Twitter/Reprodução
Enquanto Claudio Coutinho foi a grande inspiração tática para Zico, o ídolo do Flamengo foi o primeiro a convidar Renato Gaúcho para ser técnico
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Para começar, Zico lembrou que ele fez o primeiro convite para Renato Gaúcho ser treinador. “Eu já enxergava antes. Sabe quem foi o primeiro a chamá-lo pra ser técnico de futebol? Fui eu. Chamei ele para dirigir o CFZ, na segunda divisão estadual. Ele optou pelo Madureira”, lembrou o Galinho.
Para o ídolo rubro-negro, situações vividas pelo ex-centroavante o ajudam enquanto treinador. “Ele consegue aglutinar o time, entender os problemas que o cara tem. Mais do que ninguém, ele vivenciou uma série de problemas. Do cara que vai pra noite se divertir, mas treinava pra cacete. Ele chegava de sunga pra treinar, mas puxava a fila do treino e corria mais que todo mundo. Ele fazia a diversão dele, mas você nunca viu ele de chinelinho. Foi um dos grandes profissionais com quem eu tive oportunidade de jogar. Ele é um fenômeno, torço muito por ele e acho que está muito preparado para assumir a Seleção Brasileira”, lembrou Zico.
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Claudio Coutinho
Perguntado sobre a influência tática de algum nome, Zico relembrou do comandante brasileiro na Copa do Mundo 1978. “Eu aprendi a parte tática com o Claudio Coutinho. Foi o grande cara que mexeu um pouco com a nossa cabeça, tanto no Flamengo quanto na Seleção Brasileira. O início foi até meio complicado, queríamos fazer toda a parte tática e esquecíamos da nossa criatividade”, confessou o ex-jogador.
Para ele, Claudio Coutinho foi mais um fã da Laranja Mecânica, que encantou o planeta naquele mundial. “Depois que ele veio da Copa do Mundo, ele foi outro treinador. Ele estava muito voltado para a escola holandesa. Ele foi muito esperto, criou toda uma nomenclatura. Overlapping nada mais é do que ultrapassagem. Algumas jogadas não eram muito feitas, e aquilo passou a se ruma rotina. Quando ele queria montar o time, ele nos levava de manhã para a Gávea e ele era a bola. Ele, também, fazia uns trapézios no campo pra dividi-lo e botava a gente naquele meio. Tinha que ir todo mundo junto, não podia ficar espaçado. Ele tinha uma visão de futebol bem diferente”, finalizou Zico.
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