Home Futebol Corinthians x Palmeiras: os caminhos para superar o rival na final do Campeonato Paulista

Corinthians x Palmeiras: os caminhos para superar o rival na final do Campeonato Paulista

Os dois times possuem pontos fortes que preocupam o rival e pontos fracos a serem explorados nessa final do Paulistão

Flavio Souza
Formado em Gestão de TI e cursando Jornalismo. Desde 2006 escrevo sobre esportes em geral, ingressando em dezembro de 2018 no site Torcedores.com, onde atualmente exerço função de Colaborador Sênior. Atualmente meu foco é no futebol brasileiro e internacional, mas procuro falar sobre outras modalidades, como esportes olímpicos, por exemplo. Meu foco é trazer informações relevantes sobre os clubes fora de campo, como entrevistas, análises financeiras, desempenho das equipes em redes sociais e análises táticas.

Teremos mais um dérbi que vai entrar para a história de Corinthians e Palmeiras. Apesar dos dois times terem pontos a serem melhorados, é inegável que ambos tiveram méritos para chegar na final do estadual. Por conta do seu elenco, o Verdão leva um ligeiro favoritismo, mas não podemos esquecer que em clássicos, ainda mais em uma final de campeonato, outros fatores entram em campo.

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O duelo de gerações no banco de reservas promete. De um lado um técnico da nova geração, buscando se firmar no cenário nacional. Do outro um experiente treinador, que quer mostrar que ainda é um dos melhores no Brasil.

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Ao analisar o que os dois times já mostraram em campo e as mudanças no retorno do futebol, é possível notar algumas semelhanças entre os dois, além de pontos fracos a serem explorados.

Pontos a serem explorados:

Jô x zaga desentrosada

O experiente atacante do Corinthians sente a falta de ritmo de jogo, mas mostra que manteve a mesma qualidade para atuar como pivô, além de ser perigoso dentro da área. A ausência de Felipe Melo fará com que Luxemburgo precise escalar uma zaga que não está acostumada a jogador junto e isso pode favorecer o atacante do Timão.

Velocidade palmeirense x lentidão corintiana

O Palmeiras pode levar vantagem neste duelo por conta da velocidade dos seus atacantes. Willian e Rony são dois atacantes rápidos e dribladores e vão encarar uma defesa com dois zagueiros mais lentos. Basta lembrar o duelo na fase de classificação. Na ocasião o Verdão só não venceu a partida por conta da grande atuação de Cássio.

Não deixar os volantes terem espaço

Os dois treinadores terão dores de cabeça por conta dos volantes rivais.  Éderson, Gabriel Menino e Patrick de Paula estão sendo as principais surpresas de Corinthians e Palmeiras, principalmente pela qualidade ofensiva.

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O volante do Timão é um dos principais responsáveis pela classificação para a final. Com três gols marcados nos últimos três jogos, ele faz o torcedor lembrar de volantes que tiveram passagens vitoriosas pelo clube, casos de Paulinho e Elias.

No Palmeiras vemos dois jovens da base desbancando medalhões no meio de campo e dando conta do recado. Além da qualidade na marcação, tanto Gabriel como Patrick mostram precisão nos passes e também na finalização a gol.

São três nomes que causam preocupação nos treinadores rivais e com potencial para saírem como “heróis” do título.

Semelhanças de Corinthians e Palmeiras:

Segurança e equilíbrio no gol

Posição onde os dois times estão muito bem servidos. Tanto Cássio como Weverton são goleiros de qualidade indiscutível. Os dois chegam à final do campeonato em alta, por conta de atuações recentes. Os dois times sabem que precisam ter muita qualidade na finalização para conseguir vazar o goleiro rival.

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Ambos têm passagens pela seleção brasileira e em uma final que pode ser resolvida nos detalhes, não será surpresa ter um dos dois como “o nome” das finais, ainda mais se o título for decidido nas penalidades.

Defesas com improvisação que deram certo

Luxemburgo e Tiago Nunes terão problemas para marcar gols na defesa adversária. Além dos goleiros citados acima, temos duas defesas que estão mostrando solidez nos últimos jogos, mesmo sem um zagueiro de origem no setor.

Danilo Avelar e Felipe Melo (lateral-esquerdo e volante de origem, respectivamente) foram deslocados para a zaga nesta temporada e vem convencendo na posição. Avelar assumiu a posição no retorno do futebol, após a venda de Pedro Henrique para o Athletico Paranaense, enquanto Felipe assumiu a titularidade assim que Luxemburgo assumiu o time.

Não é mero acaso que as duas defesas levem poucos gols. O Corinthians ainda não foi vazado no retorno do campeonato. Já o Palmeiras levou apenas dois gols no mesmo período, um deles justamente no clássico disputado entre os dois times.

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Jovens volantes se destacando

Como já citado, temos três jovens que ganharam espaço e assumiram a titularidade do meio de campo. Éderson desbancou Camacho, até então titular absoluto, enquanto Gabriel Menino e Patrick de Paula deixaram no banco nomes como Bruno Henrique, Lucas Lima, Gustavo Scarpa e Zé Rafael.

Teremos um duelo interessante nesse setor, com jogadores preocupados em não deixar o rival jogar, mas com qualidade para resolver no ataque.

Problemas de Corinthians e Palmeiras:

Desfalques na defesa

Apesar da qualidade das defesas, os desfalques podem fazer a diferença.  O Palmeiras não terá Felipe Melo, desfalque confirmado, e entrará com uma dupla de zaga que pode ter problemas por conta da falta de entrosamento.

Do outro lado existe a dúvida sobre a presença de Carlos. O lateral precisou ser substituído no duelo contra o Mirassol e não tem sua presença confirmada. Caso não possa atuar, Nunes será obrigado a mexer numa defesa que conseguiu um rápido encaixe e isso poderá ser explorado pelo rival.

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Má fase dos meias

Outra dor de cabeça dos dois rivais. Se os volantes se destacam, os meias de criação deixam a desejar.

No caso do Corinthians vemos Luan muito abaixo do restante do time, contribuindo pouco no ataque do Timão. É o jogador mais cobrado pela torcida e que pode perder lugar no time titular em breve.

O banco de reservas hoje é uma realidade para os meias do Palmeiras. Depois de testar diversas formações, Luxemburgo preferiu apostar numa formação com três volantes que têm qualidade para chegar ao ataque, preferindo manter os meias do elenco apenas como opção para o segundo tempo.

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