Ídolo do Corinthians, o ex-meia Marcelinho Carioca será candidato ao cargo de vereador em São Paulo pelo Partido Social Liberal (PSL), que elegeu o presidente Jair Bolsonaro – atualmente sem partido -, ao menos é o que garantem ele e seu “padrinho” na legenda, o advogado Antonio Rueda, em publicação do UOL Esporte.
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Após se aproximar do governo Bolsonaro nos últimos dias, foi revelado que Marcelinho estava filiado ao PSL e seria candidato ao cargo de vereador em São Paulo, o que causou estranheza entre caciques do partido.
Isso porque nem todos os filiados mantém apoio irrestrito ao governo Bolsonaro como Marcelinho afirmou ter feito, o que tem gerado brigas internas sobre a candidatura.
Ao UOL, o deputado federal Junior Bozella fez acusações ao ex-jogador do Corinthians e revelou que foi feito um pedido de R$ 3 milhões para sua campanha ao cargo na Câmara de Vereadores de São Paulo.
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“Ele estava botando a faca no pescoço. E errou o cálculo político. Fez uma pressão por fundo e cargos e o partido não tem condição de ceder a esse tipo de assédio ou de chantagem. Ele mesmo desistiu depois”, revelou o deputado.
“Seria desmoralizante para o partido aceitar a candidatura dele, ficaria parecendo que estamos cedendo à pressão.”
Mesmo com a fala de Bozella, Marcelinho disse que mantém sua candidatura no PSL. A versão foi confirmada por Rueda, vice-presidente da legenda.
“Falou uma série de mentiras a meu respeito, o que me causou estranheza. O sujeito falar que pedi R$ 3 milhões, entre outras inverdades, revela muito mais sobre quem acusa do que sobre quem está sendo ‘maledicentemente’ acusado. Só resta lastimar a postura radical e isolada que adotou. A que interesse atende esse gol contra?”, apontou o ídolo corintiano.
“Ele é pré-candidato e tem meu apoio. Não só meu como de outros deputados federais. É competitivo e só faz agregar”, reforçou Rueda.
“Não entendo esse movimento do Bozella, é incompreensível, é irracional. Pra mim fica claro que ele não quer o Marcelinho, mas ele não me explica o motivo.”
