O Flamengo vive uma situação bem incomum depois do retorno do Equador, onde o clube disputou duas partidas da Copa Libertadores na última semana. O elenco rubro-negro tem nada menos do que 16 jogadores infectados pelo Covid-19, além de seu presidente Rodolfo Landim, o vice de futebol Marcos Braz e outros membros da comissão técnica. Mesmo assim, o clube é um dos principais defensores e interessados na volta quanto mais rápida do público nos estádios do Brasil, de acordo com o Blog do Rodrigo Mattos, no UOL Esporte.
A posição defendida pela diretoria do Flamengo é que o público deve voltar aos estádios em cidades em que a prefeitura local der a autorização – a mesma diretoria que pede o adiamento do jogo contra o Palmeiras neste domingo, por causa do surto em seu elenco.
O clube, no entanto, segundo o Blog do Rodrigo Mattos, está desapontado com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) por falta de empenho da entidade na busca pela liberação da volta do público nos estádios.
A posição do Flamengo é que não tem motivo para seguir sem público se praias e bares estão liberados para frequentadores e que, se a prefeitura do Rio deu a liberação para o retorno com 30% da capacidade do Maracanã, a volta é segura.
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São Paulo não vai liberar
Na última quarta-feira (23) o governador de São Paulo, João Dória, descartou o retorno imediato de público nos estádios do estado, mesmo com a aprovação do Ministério da Saúde para a liberação de 30% dos espaços nas arenas.
“Nós fizemos uma reunião com o comitê de contingencia ontem (terça) e ele (Dória) concluiu que o cenário atual da pandemia no Estado de São Paulo não permite a retomada de público em eventos associados a grandes aglomerações como as partidas de futebol de qualquer categoria”, disse José Medina, coordenador do Centro de Contingência contra o Coronavírus.
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