Home Esportes Olímpicos Thomas Bach admite que “situação muda todos os dias” sobre realização da Olimpíadas

Thomas Bach admite que “situação muda todos os dias” sobre realização da Olimpíadas

Presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional) comentou a respeito dos Jogos de Tóquio em 2021

Luciana Piris
Jornalista, jogadora de vôlei e são-paulina.
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As Olimpíadas deveriam ter acontecido em 2020, porém a pandemia do Coronavírus adiou o evento em Tóquio. Assim, a realização foi programada para 2021. O presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, entretanto, admitiu que a “situação muda todos os dias” sobre as disputas.

“Você precisa ver o contexto das declarações e as medidas contra o Covid. Coates, assim como todo o COI, está totalmente comprometido com o nosso objetivo de entregar Jogos seguros a todos os participantes. É por isso que estamos colaborando tão proximamente com as autoridades japonesas e estamos trabalhando em diferentes cenários para garantir que seja seguro para todos”, afirmou.

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Em direção contrária, o vice-presidente da entidade, o australiano John Coates, havia garantido a realização das Olimpíadas. Na última semana, ele afirmou que haveria o torneio “com ou sem pandemia”. Até por isso, acontecerão novas reuniões para discutir diferentes cenários.

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“São discussões com nossos parceiros japoneses e com as partes envolvidas. Vamos, claro, continuar seguindo os protocolos que estamos seguindo até aqui”, disse Bach – o COI se mostrou satisfeito com os protocolos adotados até o momento.

“Claro, distanciamento social está sendo considerado, assim como outras medidas. Como o desenvolvimento das vacinas, porque facilitaria a preparação. Mas é muito cedo para dar uma resposta concreta sobre qual vai ser o cenário final. A única coisa é que podemos garantir é que vamos entregar um ambiente seguro para todos os participantes” sintetizou o mandatário

Bach também evitou dar prazos para a tomada de decisões mais importantes, como a presença de público nas arenas e as medidas contra a pandemia durante as Olimpíadas. Ele ainda admitiu que tem acompanhado os protocolos da NBA e compartilhado informações.

“Não podemos automaticamente transferir o aprendizado que estamos tendo com eles com a organização dos Jogos daqui a um ano. Acho que podemos ser cautelosamente otimistas graças ao nosso contato com especialistas e com a OMS de que teremos grandes progressos em testes rápidos e estamos sendo informados sobre o desenvolvimento de vacinas. Não vai ser uma bala de prata, mas vai ser um grande facilitador para a organização e em eventos ligados aos Jogos”, declarou.

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