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Brigatti beija escudo em apresentação e vê Paysandu em novo patamar na Série C

Treinador comandou o primeiro tempo após voltar ao clube paraense

Por Octávio Almeida Jr em 26/10/2020 19:48 - Atualizado há 4 anos

João Brigatti (centro) beijou o escudo do Paysandu em apresentação
João Brigatti (centro) beijou o escudo do Paysandu em apresentação

O treinador João Brigatti não escondeu que está emocionado por voltar ao Paysandu. Apresentado oficialmente nesta segunda-feira (26), o novo comandante bicolor falou com firmeza ao ser questionado. Além disso, afirmou que o time alviceleste deve buscar as vitórias a todo o custo e até, se necessário, “ralar a bunda” para sair com os três pontos. No final da entrevista, o profissional da bola beijou o escudo do clube.

“Quero aqui, com todo o respeito, quero beijar esse escudo. Isso aqui chega até arrepiar. Me deixa muito emocionado, é um momento único na minha vida”, declarou.

Brigatti também deu confiança aos jogadores. Para ele, o time bicolor tem um elenco “muito qualificado para a Série C”. O Paysandu, atualmente, está em sétimo lugar do grupo A da competição. Tem 15 pontos e vem de vitória por 1 a 0 sobre o Treze.

“Essa vitória frente ao Treze foi fundamental. Muda o Paysandu de patamar dentro do campeonato. Então, sabendo das dificuldades que vamos enfrentar. Eu já conheço boa parte do elenco, praticamente 90%. O restante é atletas que jogaram contra nós, na Série B, na Série C. Eu conheço praticamente o elenco todo e isso vai nos ajudar bastante. E eu tenho certeza de que essa vitória frente ao Treze foi um divisor de águas”, completou Brigatti.

Depois de ser apresentado, Brigatti liderou o primeiro treinamento. De acordo com informações oficiais, o time profissional disputou um jogo-treino com o time de aspirantes.

“Os atletas que entraram no decorrer da última partida, ficaram no banco de reservas ou não foram relacionados vão enfrentar a equipe sub-23, em um jogo-treino, na Curuzu. Os titulares diante do Treze-PB realizam um trabalho regenerativo”, disse o Paysandu, em nota oficial.

Leia a seguir outros assuntos da apresentação de João Brigatti:

Time fora do G4

“Como eu disse, essa vitória frente ao Treze foi fundamental. Caso não tivesse acontecido estaríamos aqui hoje tentando reverter uma situação que a gente jamais poderia imaginar. O Paysandu é muito forte pra estar numa situação dessa. E essa vitória vislumbra situações muito boas pela frente”.

“Respeitando o Manaus que a gente joga no sábado aqui, mas preparando essa equipe, ao longo da semana, com o pensamento de buscar a vitória a todo o custo. Nós precisamos melhorar a nossa pontuação. É jogo a jogo com muita calma”.

Próximos jogos na Série C

“A gente tem que respeitar todos os adversários nessa difícil sequência que a gente vai ter na Série C. Mas pode ter certeza que daqui pra frente, com essa vitória (sobre o Treze), o Paysandu vem muito forte”.

“A gente vai ter uma vida muito difícil nessa sequência da Série C. Mas eu conto muito com o empenho e determinação do nosso elenco que, volto a dizer, é muito qualificado para a Série C. O Paysandu não merece, hoje, ocupar essa posição (7° lugar)”.

Conhecimento do atual elenco

“A gente conhecer boa parte é fundamental, mas passa pelo entendimento e aceitação do grupo à nossa chegada. Isso é muito importante porque muda-se treinador, vem outro treinador, mas quem vai levar o Paysandu à Série B do Campeonato Brasileiro é o elenco e o conjunto dos atletas, aceitação dentro do trabalho e, literalmente, ralar a bunda no chão porque não tem jogos fáceis”.

O que mudou no relacionamento com a diretoria e motivos para voltar

“O que mudou foi uma conversa muito franca, muito séria que eu tive com o presidente Ricardo. Sem essa conversa, fatalmente não teria tido a minha volta e com certeza não teria aceitado voltar para o Paysandu. Foi uma conversa muito franca em que teve um desgaste muito grande da minha saída do Paysandu”.

“Chegamos a um acordo de que eu viria para o Paysandu começando do zero, de alma lavada, coração limpo em prol da instituição Paysandu. Uma instituição muito forte que eu tenho a honra e o prazer de trabalhar aqui. Eu acordo a cidade de Belém! Eu adoro trabalhar no Paysandu!”.

Demissão em 2019 e discussão com o atual presidente, Ricardo Gluck Paul

“Acho que houve uma falta de tato dos dois lados pra poder conduzir uma situação na troca de comando, em que logo à minha saída se tornou uma briga praticamente pessoal. Isso foi muito ruim. Primeiro pra minha pessoa, depois pra minha carreira profissional. Me atrapalhou em outros seguimentos da minha vida. E eu tenho certeza de que, com o Ricardo, foi a mesma coisa. Não é legal, não é bom quando acontece isso”.

“Então que sirva de experiência, tanto na minha sequência quando pra sequência do Ricardo, do Maurício (Ettinger, vice-presidente), do Felipe (Albuquerque, diretor de futebol). Enfim, pra todos nós que vivemos no futebol. Porque a carreira do treinador dentro de um clube é passageira. A gente vive de resultados. Mas quando for a troca de comando, a gente saber conduzir da melhor maneira possível. Isso atrapalhou demais, como já disso. Mas fico feliz pela conversa que eu tive com o Ricardo, de coração aberto, coração limpo”.

Já vinha observando o time?

“Até por obrigação do ofício, pelo carinho que tenho pela instituição, pelo clube Paysandu eu venho acompanhando sim. Vi a última partida, dei até chute na cama lá em casa. Foi uma partida muito difícil. Vejo uma equipe comprometida com a vitória, com a instituição. São situações que a gente chega pra agregar juntamente com esse elenco, com a diretoria pra que a gente possa ter ares melhores e conseguir situações melhores dentro do Campeonato Brasileiro”

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