Desde sua chegada ao PSG em 2017, Neymar viu o número de lesões aumentar consideravelmente e conheceu um outro lado de sua carreira no futebol, já que até então pouco havia se contundido.
O camisa 10 passou de um atleta saudável para um problema que surpreende nos números gerais. Isso porque Neymar teve apenas três lesões graves, mas contabilizou vários outros problemas musculares, como no duelo da última quarta-feira (28), contra o Istanbul Basaksehir, pela 2ª rodada da Liga dos Campeões, o que pode tirá-lo das Eliminatórias para a Copa do Mundo com a Seleção Brasileira.
Nas últimas quatro temporadas, segundo dados do Transfermarkt, Neymar teve 15 lesões, sendo quatro em 2017/18, sete em 2018/19, três em 2019/20 e a primeira agora, já no início de 2020/21.
Neymar teve suas três lesões mais graves em fevereiro de 2018, janeiro de 2019 e junho do mesmo ano, quando chegou a perder a disputa da Copa América, todas por questões ósseas. Na primeira, fraturou o 5º metatarso do pé esquerdo, na segunda teve uma inflamação na mesma região, e na terceira, mais um problema com o metatarso.
Se somadas as três lesões, Neymar já teria perdido muito tempo em quatro anos, já que foram 90 dias para a primeira lesão, 85 para a segunda e 63 para a terceira, totalizando 238 dias de ausência.
Mas se forem contabilizadas essas e unir a elas os problemas musculares, os números do atacante brasileiro em ausência por lesão são preocupantes. Nos últimos quatro anos, Neymar perdeu impressionantes 377 dias de trabalho por problemas de contusão.
A tendência é que Neymar seja cortado da Seleção Brasileira nas próximas horas. O Brasil entra em campo nos dias 13 e 16 de novembro para encarar Venezuela e Paraguai.

