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Após ser alvo de críticas, Josep Maria Bartomeu renunciou ao cargo de presidente do Barcelona nesta terça (27). Dessa forma, o dirigente abriu mão da função de mandatário máximo do clube catalão, e não se submetido à votação da moção de censura que ameaçava tirá-lo de maneira forçada da sua posição.
President Josep Maria Bartomeu announces the resignation of the FC Barcelona Board of Directors. pic.twitter.com/Xr9pBoUzHM
— FC Barcelona (@FCBarcelona) October 27, 2020
“Apresento-me para anunciar a minha demissão e a do resto do conselho de administração. É uma decisão considerada por todos… Após a eliminação dos campeões, a opção fácil era renunciar. Sempre aceitei críticas, mas houve muitos interesses políticos e da mídia… Eles insultaram a mim, minha família e meus colegas do conselho de administração. Foi uma honra poder servir ao meu clube com todas essas responsabilidades. Todos esses anos tentei exercer o cargo com respeito, humildade e honra. Hoje, somos obrigados a renunciar”, declarou em coletiva.
Questionado por conta das suas escolhas, além de ter se envolvido em polêmicas nos bastidores, Bartomeu foi criticado abertamente por Messi. Depois de ter sua saída barrada, o argentino classificou a atual gestão do Barcelona como um “desastre”. Mesmo assim, o presidente se manteve no cargo, garantindo que não iria renunciar e prometendo que seu mandato seria cumprido até o final, cenário que não se concretizou.
Agora, a permanência de Messi deve ganhar novos capítulos em breve. Como o camisa 10 não estava feliz com a direção de Bartomeu, a renovação contratual acabou “congelando”. Porém, com o clube sob novo comando, o atacante tem chances de reconsiderar sua decisão em se desligar do time culé, estendendo sua trajetória na Catalunha além de 2021.
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