O volante Xavier subiu da base para o profissional do Corinthians no meio de 2020 e já pode ser considerado um dos titulares de Vagner Mancini.
O jogador estreou contra o Bahia, em vitória por 3 a 2, ainda sob o comando de Coelho, mas saiu do time sem explicação alguma do antigo treinador.
“Não foi realmente explicado, mas o jogador tem que entender a opção do treinador sempre. Não foi explicado porque ele me colocou para jogar também, como não explicou porque tirou. A decisão tem que ser respeitada, entendida. Eu tenho que procurar evoluir, melhorar e poder ajudar”, disse Xavier em entrevista coletiva nesta sexta (23), no CT Joaquim Grava.
O volante se tornou um xodó da torcida, que recuperou posts do atleta quando ainda era um pré-adolescente. Neles, Xavier se mostrava um fanático pelo Corinthians.
“O Corinthians é tudo na minha vida. Sempre fui corintiano, dá para ver pelos posts antigos. Fanático mesmo. Comemorei muito os títulos”, admitiu o jogador de 20 anos.
“Sempre tive esse carinho e Deus deu essa oportunidade de vestir a camisa do meu clube do coração.”
Para seguir sua carreira no clube, o jogador carrega dois atletas como ídolos, ambos multicampeões. Quando era zagueiro, Xavier tinha Gil como a grande referência, inclusive tendo em seu celular uma foto do atual companheiro. Mas agora, como volante, tem outro ídolo como meta.
“Já falei para ele (Gil) isso. Quando era mais jovem e jogava de zagueiro, ele era a capa do meu celular. Já comentei isso com ele. Ele trata a gente muito bem, é fantástico. Tem que ter como inspiração, não só como jogador, mas como pessoa”, apontou Xavier, que seguiu.
“Em quem eu mais me espelho, vejo vídeos, é o Ralf. Tenho ele como ídolo e como inspiração. Procuro sempre me espelhar nele, no que ele fez pelo Corinthians, tudo o que fez de bom e seguir os passos dele.”
