Home Mídia Esportiva “Tem que levar o jogo para o tribunal”, diz Galvão sobre gol anulado de Pablo em Ceará x São Paulo

“Tem que levar o jogo para o tribunal”, diz Galvão sobre gol anulado de Pablo em Ceará x São Paulo

Locutor esportivo defendeu que o duelo entre Ceará e São Paulo seja definido no tribunal

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

O narrador Galvão Bueno defendeu que o empate por 1 a 1 entre Ceará e São Paulo seja definido nos tribunais. Um suposto erro de aplicação da regra ganhou destaque na partida. Aos 12 minutos do segundo tempo, o atacante Pablo balançou as redes. O gol colocaria o time paulista na liderança do Brasileirão.

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O lance, inicialmente, foi validado. O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães determinou o recomeço da partida e o pontapé inicial foi cobrado.

Entretanto, o VAR pediu que o duelo fosse paralisado. Magalhães obedeceu o pedido e, no fim das contas, o gol foi anulado. A indefinição pode fazer o São Paulo pedir a anulação da partida no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva)

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“Essa imagem que acabou de aparecer. Tem que levar o jogo para o tribunal. Existe o erro de fato e o de direito”, argumentou Galvão.

“O de fato é quando o juiz erra e pode argumentar que todo ser humano erra, o de direito é quando ele contraria as regras. Aí, a regra foi contrariada”, observou.

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“Agora, fica claro que ele deu o sinal para recomeçar o jogo, mas, na súmula, ele escreve que não autorizou o reinício do jogo. É um absurdo porque a imagem deixa claro que ele fez isso e não podia mais voltar atrás”, prosseguiu, durante o programa Seleção SporTV desta quinta-feira (26).

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Opinião gera discussão ao vivo

A opinião de Galvão Bueno agitou a atração. O apresentador André Rizek disse: “o problema é isso. Se não existisse o VAR, gol anulado. O bandeira anulou. O VAR instruiu o árbitro a dar o gol. E aí, ele dá a saída”, observou.

“A imagem é claríssima, como diz o Galvão. Depois de dada a saída, você não pode voltar atrás. Isso é regra. E quando você atenta contra a regra, não é um erro técnico. Você valida algo que não vale. É um erro”, disse.

Depois disso, Rizek foi interrompido pelo comentarista Carlos Eduardo Lino. “Uma frase só: erro de direito não é bem isso. É desconhecimento da regra”, afirmou Lino.

“Então, você atenta contra a regra. É diferente de um erro técnico”, rebateu Rizek.

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“Ué! É quando atenta contra a regra, Lino. Ao desconhecer a regra, você está atentando contra ela. É questão de palavra. O erro de fato é técnico, todos podem cometê-lo. O erro de direito, você disse, é quando desconhece a regra, é atentar contra a regra. O árbitro não podia voltar depois de recomeçar o jogo. Isso é erro de direito”, exclamou Galvão.

“Então, quem está sob julgamento é o árbitro. Ele tem que ser colocado sob julgamento, congelado, retirado. O jogo não está sob julgamento”, argumentou Lino.

“E o VAR”, questionou Galvão. “Todos do VAR estão sob julgamento, mas o jogo não está, na minha opinião. Respeito quem pensa diferente”, falou Lino. Galvão subiu o tom do debate.

“Não, Lino! Me desculpe. Não, em hipótese alguma. A partir do momento que tem um erro de direito, o jogo está sob julgamento. Acontece que ele colocou na súmula que não autorizou a saída. Consultei o Arnaldo que me disse que se ele disser no tribunal que autorizou o reinício do jogo, o jogo será anulado”, disse.

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“O Sálvio Spínola foi bem ao dizer que o jogo terá um terceiro tempo. Claro que o árbitro está sob julgamento. O que você acha que pode acontecer? Suspensão para o árbitro e para os componentes do VAR? Se um erro de direito é comprovado, o jogo está sob julgamento sim”, declarou Galvão.

Depois disso, André Rizek tomou a palavra para não perder o controle do debate. Além disso, informou: “a gente apurou que a procuradoria do STJD, que é quem faz a denúncia, não vai pedir a anulação do jogo por erro de direito e nem se pronunciar. Essa é a apuração do PVC até o momento. O Sao Paulo não decidiu o que vai fazer”, finalizou.

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